sexta-feira, abril 29, 2005
quinta-feira, abril 28, 2005
Paul Auster
Dizem que o homem vem aí, por isso quem quiser pode aparecer.
Não sou eu que convido. É a Culturgest.
Não sou eu que convido. É a Culturgest.
Pergunta de nível zero (3)
Quem é o senhor na fotografia e qual a sua relação com a Avenida da República?
quarta-feira, abril 27, 2005
terça-feira, abril 26, 2005
PTAL
Este fds, em passeio pelo Parque da Peneda-Gerês, tive uma ideia, passe a imodéstia, genial. Alterar o nome do país, passando de Portugal para Ptal.
As vantagens são inúmeras:
- Passa-se a digitar menos caracteres sempre que for necessário escrever o nome do país;
- É mais fácil para os estrangeiros de pronunciar;
- Para os lisboetas também, só têm de deixar de dizer algumas consoantes (Pertegal)
- Pode-se manter o domínio PT na internet;
- Retrata melhor a realidade do país, um imenso eucaliPTAL!
E então, que tal PTAL?
NOTA: Imagem gentilmente gamada do sítio da Soporcel.
As vantagens são inúmeras:
- Passa-se a digitar menos caracteres sempre que for necessário escrever o nome do país;
- É mais fácil para os estrangeiros de pronunciar;
- Para os lisboetas também, só têm de deixar de dizer algumas consoantes (Pertegal)
- Pode-se manter o domínio PT na internet;
- Retrata melhor a realidade do país, um imenso eucaliPTAL!
E então, que tal PTAL?
NOTA: Imagem gentilmente gamada do sítio da Soporcel.
segunda-feira, abril 25, 2005
sexta-feira, abril 22, 2005
V(L)emo-nos em Maio!
Soria...
... e Barcelona!
... e Barcelona!
Divirtam-se por cá, que eu conto divertir-me mais por lá!
Pergunta de nível zero
Quem foi Ressano Garcia?
Perguntas destas assolam-me a mente quando estou a discutir com o meu orientador por e-mail durante uma manhã inteira... O que vale é que ele está na Coreia e daqui a nada é hora de ir dormir...
Perguntas destas assolam-me a mente quando estou a discutir com o meu orientador por e-mail durante uma manhã inteira... O que vale é que ele está na Coreia e daqui a nada é hora de ir dormir...
quarta-feira, abril 20, 2005
terça-feira, abril 19, 2005
Habemus Papam...
... ou, neste caso, Papão!
Joseph Ratzinger, aka Bento XVI, 78 anos - Perfil BBC.
O mais ortodoxo que arranjaram... já percebi porque é que nas placas do Vaticano já só cabia mais um (ou eram dois?)...
Aproveitando a onda, Deus nos guarde!
Joseph Ratzinger, aka Bento XVI, 78 anos - Perfil BBC.
O mais ortodoxo que arranjaram... já percebi porque é que nas placas do Vaticano já só cabia mais um (ou eram dois?)...
Aproveitando a onda, Deus nos guarde!
P.S. Duvido que tenha sido o Espírito Santo a soprar-lhes o nome deste ao ouvido...
segunda-feira, abril 18, 2005
Planeamento urbano e ambiente
O planeamento das nossas cidades é uma questão crucial para o nosso bem-estar. O impacto das decisões tomadas no presente sobre o longo prazo é tal, que seria conveniente que no nosso país estas questões fossem levadas um pouquinho mais a sério (e de forma mais "limpa"). Infelizmente, não é assim que sucede. Basta ler os dois parágrfos seguintes...
"A expansão urbana é a questão mais premente das questões relacionadas com a concepção urbana. As cidades estão a expandir-se para as zonas rurais a um ritmo mais rápido do que o crescimento da sua população (uma expansão de 20% nos últimos 20 anos, com apenas 6% de aumento da população no mesmo período). Espaços verdes (terrenos agrícolas e naturais valiosos) estão a ser substituídos por urbanizações de baixa densidade e por utilizações comerciais. A expansão urbana intensifica a necessidade de deslocações e aumenta a dependência de meios de transporte motorizados privados, levando, por sua vez, a um aumento do congestionamento do tráfego, do consumo de energia e das emissões poluentes. Estes problemas são mais agudos quando as densidades populacionais são baixas e quando as actividades diárias (casa, trabalho, compras) se encontram muito separadas.
A localização das infra-estruturas é uma outra questão crucial da utilização dos solos. As cidades concorrem entre si para atrair investimentos e oferecem incentivos, como zonas verdes em que os custos de construção são inferiores, para novos projectos comerciais. Todavia, a localização dos locais de emprego, de venda a retalho e de lazer fora das zonas urbanas, por exemplo, junto de cruzamentos de auto-estradas, põe em risco a viabilidade económica do centro da cidade como uma zona comercial, incentiva a utilização do automóvel e exclui desses empregos e serviços os cidadãos que não têm acesso ao automóvel."
"A expansão urbana é a questão mais premente das questões relacionadas com a concepção urbana. As cidades estão a expandir-se para as zonas rurais a um ritmo mais rápido do que o crescimento da sua população (uma expansão de 20% nos últimos 20 anos, com apenas 6% de aumento da população no mesmo período). Espaços verdes (terrenos agrícolas e naturais valiosos) estão a ser substituídos por urbanizações de baixa densidade e por utilizações comerciais. A expansão urbana intensifica a necessidade de deslocações e aumenta a dependência de meios de transporte motorizados privados, levando, por sua vez, a um aumento do congestionamento do tráfego, do consumo de energia e das emissões poluentes. Estes problemas são mais agudos quando as densidades populacionais são baixas e quando as actividades diárias (casa, trabalho, compras) se encontram muito separadas.
A localização das infra-estruturas é uma outra questão crucial da utilização dos solos. As cidades concorrem entre si para atrair investimentos e oferecem incentivos, como zonas verdes em que os custos de construção são inferiores, para novos projectos comerciais. Todavia, a localização dos locais de emprego, de venda a retalho e de lazer fora das zonas urbanas, por exemplo, junto de cruzamentos de auto-estradas, põe em risco a viabilidade económica do centro da cidade como uma zona comercial, incentiva a utilização do automóvel e exclui desses empregos e serviços os cidadãos que não têm acesso ao automóvel."
Vai buscar!
Recorrendo à arte do "videomaster" LN, portista dos sete costados, arranjámos uma forma de o Rochemback ficar a marcar golos ao Newcastle no QnM para a eternidade:
Cada vez que a bola entra consigo ver a cara de desilusão do Souness na conferência de imprensa (e que saudades que eu já tinha de o ver com ar de entalado, naquele tempo em que aparecia assim todas as semanas nas nossas TV's!...).
P.S.: Isto já está um bocado fora de prazo e contexto, mas como é uma experiência que queriamos fazer (recorrer aos GIF's animados para publicar vídeo, evitando assim o recurso a links que abrem players cujo download normalmente ainda nem foi feito, etc.), publicamos na mesma. Para o teste ser perfeito, era fixe ter o vosso feedback nos comments, relativo ao tempo que demorou a carregar a imagem (se é aceitável ou não) com as ligações à internet de que dispõem.
Gracias!
Cada vez que a bola entra consigo ver a cara de desilusão do Souness na conferência de imprensa (e que saudades que eu já tinha de o ver com ar de entalado, naquele tempo em que aparecia assim todas as semanas nas nossas TV's!...).
P.S.: Isto já está um bocado fora de prazo e contexto, mas como é uma experiência que queriamos fazer (recorrer aos GIF's animados para publicar vídeo, evitando assim o recurso a links que abrem players cujo download normalmente ainda nem foi feito, etc.), publicamos na mesma. Para o teste ser perfeito, era fixe ter o vosso feedback nos comments, relativo ao tempo que demorou a carregar a imagem (se é aceitável ou não) com as ligações à internet de que dispõem.
Gracias!
sexta-feira, abril 15, 2005
Sinais
Há momentos em que fico mais feliz depois de passar os olhos pelas notícias. Não é frequente, de facto, mas acabo de ter um desses momentos - um dos temas de campanha que mais me interessou nas últimas eleições foi o da reforma da administração pública. Uns defenderam que o Estado deve ser posto a funcionar, outros defenderam que o Estado devia ir ao ar (não, os anarcas não se candidataram... foi a direita, mesmo...).
As duas notícias que acabo de ler foram a este nível confortantes (eu, obviamente, acredito que o Estado deve ser posto a funcionar e que se devem tomar todas as medidas necessárias para que tal aconteça, por mais penosas que possam ser - é a viabilidade do modelo social e solidário europeu que está em causa):
1. A partir de agora, os altos cargos dirigentes da Função Pública passam a ter os seus mandatos ligados aos do poder político e, de cada vez que cai um Governo caem também com ele os directores e subdirectores-gerais e os dirigentes de institutos públicos. São cerca de 600 altos dirigentes (segundo estimativas feitas ao DN) que passam a estar vinculados a um sistema semelhante ao da administração norte-americana. É este o ponto essencial da nova lei que estabelece regras para as nomeações dos altos cargos da Administração Pública, que o Executivo ontem aprovou em Conselho de Ministros."É preciso definir as regras para que se saiba quais são os dirigentes da função pública que devem cair com o Governo e aqueles que devem ter outra estabilidade", afirmou o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. "O Governo autolimita-se e os cargos de livre nomeação são restringidos", afirmou Pedro Silva Pereira, com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, e o secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, ao seu lado. Isto porque, explicou, todos os cargos abaixo destes passam a estar vinculados a "um procedimento simplificado de concurso, não se aplicando a cessação automática de funções". Trata-se de "acabar com a discricionaridade actual", em que todas as chefias podem ser consideradas cargos de confiança política.
2. João Goulão será o novo presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT). O médico, que esteve à frente do Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência (SPTT), é o primeiro nomeado para um cargo que obededecerá às novas regras, aprovadas ontem em Conselho de Ministros.Segundo as novas normas, João Goulão terá que assinar uma carta de missão, onde estarão elencados um conjunto de objectivos mensuráveis, a cumprir ao longo do mandato. O documento, que está ainda a ser elaborado pelo próprio médico, em conjunto com o Ministério da Saúde, será assinado na tomada de posse do novo presidente.
As duas notícias que acabo de ler foram a este nível confortantes (eu, obviamente, acredito que o Estado deve ser posto a funcionar e que se devem tomar todas as medidas necessárias para que tal aconteça, por mais penosas que possam ser - é a viabilidade do modelo social e solidário europeu que está em causa):
1. A partir de agora, os altos cargos dirigentes da Função Pública passam a ter os seus mandatos ligados aos do poder político e, de cada vez que cai um Governo caem também com ele os directores e subdirectores-gerais e os dirigentes de institutos públicos. São cerca de 600 altos dirigentes (segundo estimativas feitas ao DN) que passam a estar vinculados a um sistema semelhante ao da administração norte-americana. É este o ponto essencial da nova lei que estabelece regras para as nomeações dos altos cargos da Administração Pública, que o Executivo ontem aprovou em Conselho de Ministros."É preciso definir as regras para que se saiba quais são os dirigentes da função pública que devem cair com o Governo e aqueles que devem ter outra estabilidade", afirmou o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. "O Governo autolimita-se e os cargos de livre nomeação são restringidos", afirmou Pedro Silva Pereira, com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, e o secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, ao seu lado. Isto porque, explicou, todos os cargos abaixo destes passam a estar vinculados a "um procedimento simplificado de concurso, não se aplicando a cessação automática de funções". Trata-se de "acabar com a discricionaridade actual", em que todas as chefias podem ser consideradas cargos de confiança política.
2. João Goulão será o novo presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT). O médico, que esteve à frente do Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência (SPTT), é o primeiro nomeado para um cargo que obededecerá às novas regras, aprovadas ontem em Conselho de Ministros.Segundo as novas normas, João Goulão terá que assinar uma carta de missão, onde estarão elencados um conjunto de objectivos mensuráveis, a cumprir ao longo do mandato. O documento, que está ainda a ser elaborado pelo próprio médico, em conjunto com o Ministério da Saúde, será assinado na tomada de posse do novo presidente.
Ou seja: definam-se regras transparentes e exijam-se resultados do trabalho efectuado!
Independentemente da discussão sobre se os lugares de nomeação devem ser estes ou outros, se os outros são por concurso ou por qualquer outro método, se os objectivos devem ser estes ou aqueles, esta é sobretudo uma área em que há que agir! E agir com urgência, com bom senso e com consciência de que é este o momento de reformular a actuação de forma a salvar o essencial. E o essencial para mim é o modelo social europeu e os valores que este acarreta, nomeadamente a solidariedade social e inter-geracional.
Estas duas notícias são para mim sinais positivos nessa medida.
Isto é que é botar faladura...
Pergunta – Em termos metodológicos, qual foi a forma encontrada para recolher as informações desejadas?
Resposta – (...) Foi desenvolvida uma metodologia sistémica e integrativa, em que os contextos de recolha geraram e influenciaram os que se lhe seguiram temporalmente. Criou-se um quadro global de compressão do presente e do futuro do cluster, das suas capacidades, mas também das principais realidades futuras e competências para as conquistar. Procurámos igualmente que a metodologia fosse de per si inovadora.
Resposta – (...) Foi desenvolvida uma metodologia sistémica e integrativa, em que os contextos de recolha geraram e influenciaram os que se lhe seguiram temporalmente. Criou-se um quadro global de compressão do presente e do futuro do cluster, das suas capacidades, mas também das principais realidades futuras e competências para as conquistar. Procurámos igualmente que a metodologia fosse de per si inovadora.
quinta-feira, abril 14, 2005
IRS
Recordo que é possível destinar 0,5% do nosso IRS a uma institutição particular de solidariedade social sem que isso represente um acréscimo do valor a pagar ao Estado.
Este ano destinei essa quantia à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. No ano passado foi à AMI que tocou a sorte (que também não é assim tanta como isso).
Mais informações sobre como fazê-lo AQUI e AQUI. É mesmo muito fácil, não custa nada (sublinho) e é uma forma de ajudar associações cujo trabalho é muito importante para o país.
Este ano destinei essa quantia à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. No ano passado foi à AMI que tocou a sorte (que também não é assim tanta como isso).
Mais informações sobre como fazê-lo AQUI e AQUI. É mesmo muito fácil, não custa nada (sublinho) e é uma forma de ajudar associações cujo trabalho é muito importante para o país.
CdM
Abre hoje a Casa da Música no Porto. Passaram 4 anos do Porto 2001 e ao que dizem houve uma derrapagem de 60 milhões de contos. Bem, mas isto é outro carnaval, do qual devemos tirar muitas lições para podermos corrigir o que foi mal feito e evitar que se venha a repetir no futuro.
Já cá está e ainda bem que está.
Tem uma arquitectura arrojada e portanto não consensual que, regra geral, é sinónimo de um edifício que será amplamente gabado e admirado em anos vindouros. Eu gosto e quero lá ir tão brevemente quanto possível.
Trás para o Porto um local de excelência para a cultura à música, com a importante função de permitir que mais portuenses tenham acesso a espectáculos e também que a música possa fazer cada vez mais parte da vida das gerações que estão e que se seguem.
Possa ter a CdM uma agenda proporcional ao arrojo da sua arquitectura!
Já cá está e ainda bem que está.
Tem uma arquitectura arrojada e portanto não consensual que, regra geral, é sinónimo de um edifício que será amplamente gabado e admirado em anos vindouros. Eu gosto e quero lá ir tão brevemente quanto possível.
Trás para o Porto um local de excelência para a cultura à música, com a importante função de permitir que mais portuenses tenham acesso a espectáculos e também que a música possa fazer cada vez mais parte da vida das gerações que estão e que se seguem.
Possa ter a CdM uma agenda proporcional ao arrojo da sua arquitectura!
quarta-feira, abril 13, 2005
Venham daí
que eu pago um café, a gente conversa um bocado e eu explico-vos porque é que a nota mínima para acesso não é um muro, mas sim uma medida imperativa para o nosso futuro.
Depois de se terem juntado pouco a pouco na zona do Saldanha, os estudantes gritaram palavras de ordem como "Educação sexual é um direito universal", "Nota mínima é um muro, assim não há futuro" e "União, união contra a privatização".
Toda a sociedade ganha quando o nível médio de literacia aumenta. É melhor porque as pessoas vêm mais coisas, conhecem mais alternativas e conseguem tomar melhores decisões para si próprios, levando a sociedade a tomar melhores medidas.
O nível médio de literacia da população só aumenta se, mantendo a fasquia da dificuldade, houver mais pessoas a concluir com sucesso as diferentes etapas escolares. Ao invés, se a fasquia da dificuldade diminuir (e portanto o número de cenários a que se é exposto é menor), pode haver mais alunos a superar as diferentes fases escolares. Isso não quer dizer que o nível médio de literacia da sociedade aumente.
Ora bem, sendo o propósito de alterar alguma coisa melhorar uma situação existente, o enfâse deve ser dado a obter uma melhor preparação que permita superar a nota mínima (que já é de si baixa) ou dar uma boa preparação para seguir um curso que melhor nos prepare para o mundo do trabalho.
Portanto, as baterias deviam ser apontadas a ter uma melhor educação e não ao 'muro' de acesso ao ensino superior.
Depois de se terem juntado pouco a pouco na zona do Saldanha, os estudantes gritaram palavras de ordem como "Educação sexual é um direito universal", "Nota mínima é um muro, assim não há futuro" e "União, união contra a privatização".
Toda a sociedade ganha quando o nível médio de literacia aumenta. É melhor porque as pessoas vêm mais coisas, conhecem mais alternativas e conseguem tomar melhores decisões para si próprios, levando a sociedade a tomar melhores medidas.
O nível médio de literacia da população só aumenta se, mantendo a fasquia da dificuldade, houver mais pessoas a concluir com sucesso as diferentes etapas escolares. Ao invés, se a fasquia da dificuldade diminuir (e portanto o número de cenários a que se é exposto é menor), pode haver mais alunos a superar as diferentes fases escolares. Isso não quer dizer que o nível médio de literacia da sociedade aumente.
Ora bem, sendo o propósito de alterar alguma coisa melhorar uma situação existente, o enfâse deve ser dado a obter uma melhor preparação que permita superar a nota mínima (que já é de si baixa) ou dar uma boa preparação para seguir um curso que melhor nos prepare para o mundo do trabalho.
Portanto, as baterias deviam ser apontadas a ter uma melhor educação e não ao 'muro' de acesso ao ensino superior.
terça-feira, abril 12, 2005
Nicola Conte Jazz Combo
Epá... o gajo é um compositor fantástico!
É verdade que o concerto não foi brilhante...
1. Todas as músicas tinham no mínimo dois solos e estes nem sempre eram muito criativos (alguns tornavam-se mesmo repetitivos)...
2. A guitarra do Nicola Conte mal se ouvia... e se no palco não coubessem todos, ele, surpreendentemente, seria o mais facilmente dispensável!
3. A cantora não faz esquecer as outras cantoras que participaram no disco...
Mas eu adorei! Porquê? Porque:
1. O tipo é um compositor como já há poucos e reinventa o jazz como menos ainda (o Kind of Sunshine está aí para o provar)!
2. O baterista (creio que se chamava Roberto Gatto) era do outro mundo
3. O sax tenor e o contrabaixo eram também muito bons
4. Todo o concerto, como o disco, teve muito boa onda (tirando o idiota que estava atrás de mim, que conversou, riu e mandou bocas quase todo o concerto...) e é impossível não acompanhar aquele ritmo, no mínimo, com o pé e a cabeça
Penso mesmo que melhor só se tivesse sido num espaço mais informal do que a Aula Magna, onde pudéssemos sentir o jazz de uma forma diferente, interagir mais com a banda e dançar! Aí, até os solos menos conseguidos teriam tido outra dimensão!
Espero conseguir ir vê-lo, na pele de DJ de Acid-Jazz no 24h TMN! Pena ser no Porto... mas acho que por lá o cartaz está até melhor... Quem sabe não começo as 24h cá e as acabo lá...
Screensaver
Imagino que a maioria de vós tenha um screensaver pirosíssimo e venho por isso propor-vos, gratuitamente, uma solução que decerto irá melhorar em muito a vossa boa disposição e o aspecto enfadonho doa vossos ecrãs.
Trata-se da colecção de screensavers MIGUEL!
Para momentos que requeiram maior atenção...
Ou para momentos mais descontraídos...
Em breve sairá a colecção "Afundanço".
PS: Um obrigado ao LN que através do alojamento das imagens me permite este espaço de exaltação narcisista.
Trata-se da colecção de screensavers MIGUEL!
Para momentos que requeiram maior atenção...
Ou para momentos mais descontraídos...
Em breve sairá a colecção "Afundanço".
PS: Um obrigado ao LN que através do alojamento das imagens me permite este espaço de exaltação narcisista.
Sobre o preservativo
Antes demais deixem-me esclarecer que eu não sou nem deixo de ser católico. Sou aquela espécie viscosa que dá pelo nome de agnóstico. Acho que preciso de mais tempo para formar uma opinião (e, quiçá, uma crença).
Eu não tenho nada contra o uso do preservativo, antes pelo contrário. É sem dúvida um método eficaz para nos protegermos de DST's, etc., etc., etc.. Mas, também não tenho nada contra a liberalização do aborto - ainda que pense que, na minha vida pessoal, melhores soluções podem ser encontradas como alternativa.
No entanto, no que toca à Igreja, muitas vezes se ouve usar o discurso de que se a Igreja consentisse o uso do preservativo, as taxas de HIV pelo mundo fora diminuiriam. Mais: um dedo acusador é apontado à Igreja por não autorizar o uso de preservativo aos católicos - "Numa instituição altamente centralizada como é a Igreja Católica Romana, uma só palavra do papa bastaria. Muitas pessoas esperaram em vão por essa palavra, pois ela teria feito uma enorme diferença. Mas a atitude de João Paulo II foi em primeiro lugar inconsciente, depois teimosa e finalmente de uma irresponsabilidade criminosa."
Fazendo apenas um exercício de lógica, é fácil de perceber que só é católico quem quer. Dentro dos católicos, pode-se ter duas divisões: aqueles que seguem à risca o que a Igreja diz e os que não.
Os que seguem à risca o que a Igreja diz, casam-se virgens, só praticam sexo dentro do casamento, não tem qualquer comportamento de risco e portanto não contraem SIDA.
Os que não seguem a palavra da Igreja, e que portanto podem ter comportamentos de risco, porque é que apenas deveriam seguir a palavra da Igreja no 'não usarás preservativo'?
Isto, sem debater se esta questão é pertinente ou não, se tem fundamento teológico ou não pois isso deve ser um debate entre os católicos.
Eu não tenho nada contra o uso do preservativo, antes pelo contrário. É sem dúvida um método eficaz para nos protegermos de DST's, etc., etc., etc.. Mas, também não tenho nada contra a liberalização do aborto - ainda que pense que, na minha vida pessoal, melhores soluções podem ser encontradas como alternativa.
No entanto, no que toca à Igreja, muitas vezes se ouve usar o discurso de que se a Igreja consentisse o uso do preservativo, as taxas de HIV pelo mundo fora diminuiriam. Mais: um dedo acusador é apontado à Igreja por não autorizar o uso de preservativo aos católicos - "Numa instituição altamente centralizada como é a Igreja Católica Romana, uma só palavra do papa bastaria. Muitas pessoas esperaram em vão por essa palavra, pois ela teria feito uma enorme diferença. Mas a atitude de João Paulo II foi em primeiro lugar inconsciente, depois teimosa e finalmente de uma irresponsabilidade criminosa."
Fazendo apenas um exercício de lógica, é fácil de perceber que só é católico quem quer. Dentro dos católicos, pode-se ter duas divisões: aqueles que seguem à risca o que a Igreja diz e os que não.
Os que seguem à risca o que a Igreja diz, casam-se virgens, só praticam sexo dentro do casamento, não tem qualquer comportamento de risco e portanto não contraem SIDA.
Os que não seguem a palavra da Igreja, e que portanto podem ter comportamentos de risco, porque é que apenas deveriam seguir a palavra da Igreja no 'não usarás preservativo'?
Isto, sem debater se esta questão é pertinente ou não, se tem fundamento teológico ou não pois isso deve ser um debate entre os católicos.
segunda-feira, abril 11, 2005
Papa
Confesso que me fascina a forma como funciona a Igreja.Acho que me ficou dos livros do Morris West este fascínio pelo que se passa nos corredores do Vaticano.
Não o consigo evitar e a avaliar pelo tributo prestado a João Paulo II (e à Igreja) , o fascínio (ou necessidade de manter relações amistosas) é generalizado pelo mundo fora e mostra, para além de qualquer dúvida, o poder que tem (já desde o tempo de D. Afonso Henriques em que os reinos só o eram depois do reconhecimento papal) o sucessor de S. Pedro (ou a esfera que em torno deste orbita).
Respeito qualquer opinião diferente ou indiferente, mas penso também que é uma ingenuidade grande demais ignorar este 'fenómeno' que sem dúvida tem muita influência pelo mundo fora e que molda, inclusivamente, muitas opiniões.
Não o consigo evitar e a avaliar pelo tributo prestado a João Paulo II (e à Igreja) , o fascínio (ou necessidade de manter relações amistosas) é generalizado pelo mundo fora e mostra, para além de qualquer dúvida, o poder que tem (já desde o tempo de D. Afonso Henriques em que os reinos só o eram depois do reconhecimento papal) o sucessor de S. Pedro (ou a esfera que em torno deste orbita).
Respeito qualquer opinião diferente ou indiferente, mas penso também que é uma ingenuidade grande demais ignorar este 'fenómeno' que sem dúvida tem muita influência pelo mundo fora e que molda, inclusivamente, muitas opiniões.
sexta-feira, abril 08, 2005
quinta-feira, abril 07, 2005
(boas) Notícias da China
Não falta por aí gente a chorar-se por causa da ameaça chinesa, esquecendo que todos têm direito a viver condignamente. Esta manhã descobri na Vilaweb que chegou hoje o último carregamento de ajuda alimentar do Programa de Alimentação Mundial (ONU) para a China. O país tornou-se inclusivamente doador!
L'ONU lliura el darrer carregament d'ajuda alimentària a la Xina
Avui és previst que arribi al port de Shenzen, al sud de la Xina, un carregament de 43.540 tones d'ajuda alimentària per a les regions de l'interior del país. El carregament, procedent del Canadà i Austràlia, ha viatjat a bord del vaixell My Blue Dream i representa, probablement, el darrer que envia l'ONU, a través del Programa d'Alimentació Mundial (WFP), al país asiàtic. I és que per les Nacions Unides, l'aturada d'aquest pla activat fa un quart de segle simbolitza l'important desenvolupament econòmic de la Xina amb el pas de país receptor d'ajuda a futur donant. El portaveu del WFP a la Xina, Douglas Broderick, assegurava no fa gaire que el país asiàtic no sols cobreix les necessitats alimentàries de la majoria de la població, ans s'ha consolidat com a donant de l'organització, amb 5,4 milions d'euros aquests darrers cinc anys.
L'ONU lliura el darrer carregament d'ajuda alimentària a la Xina
Avui és previst que arribi al port de Shenzen, al sud de la Xina, un carregament de 43.540 tones d'ajuda alimentària per a les regions de l'interior del país. El carregament, procedent del Canadà i Austràlia, ha viatjat a bord del vaixell My Blue Dream i representa, probablement, el darrer que envia l'ONU, a través del Programa d'Alimentació Mundial (WFP), al país asiàtic. I és que per les Nacions Unides, l'aturada d'aquest pla activat fa un quart de segle simbolitza l'important desenvolupament econòmic de la Xina amb el pas de país receptor d'ajuda a futur donant. El portaveu del WFP a la Xina, Douglas Broderick, assegurava no fa gaire que el país asiàtic no sols cobreix les necessitats alimentàries de la majoria de la població, ans s'ha consolidat com a donant de l'organització, amb 5,4 milions d'euros aquests darrers cinc anys.
terça-feira, abril 05, 2005
segunda-feira, abril 04, 2005
Obrigadinhos!
Um irmão assim...
Uma mulher assim...
Uns amigos assim...
Um evento assim...
E tudo feito em dois dias...
Depois queixem-se que tenho o ego grande!...
Uma mulher assim...
Uns amigos assim...
Um evento assim...
E tudo feito em dois dias...
Depois queixem-se que tenho o ego grande!...
sexta-feira, abril 01, 2005
A não notícia do dia
Informo todos os interessados mas, também, os que não tenham qualquer interesse no assunto, que não contraí o vírus de Marburgo. Depois de os órgãos de comunicação social andarem a noticiar há vários dias que três portugueses não contraíram o referido vírus, eu decidi antecipar-me e informar que há um quarto tuga, moi-même, saudável.
Não sou o percursor deste novo estilo de informação mas ainda assim incluo-me no grupo dos pioneiros. Ainda há que dar a não-notícia para mais de dez milhões de pessoas. Despachai-vos ou ainda ides ficar para o fim!
Não sou o percursor deste novo estilo de informação mas ainda assim incluo-me no grupo dos pioneiros. Ainda há que dar a não-notícia para mais de dez milhões de pessoas. Despachai-vos ou ainda ides ficar para o fim!