Nicola Conte Jazz Combo
Epá... o gajo é um compositor fantástico!
É verdade que o concerto não foi brilhante...
1. Todas as músicas tinham no mínimo dois solos e estes nem sempre eram muito criativos (alguns tornavam-se mesmo repetitivos)...
2. A guitarra do Nicola Conte mal se ouvia... e se no palco não coubessem todos, ele, surpreendentemente, seria o mais facilmente dispensável!
3. A cantora não faz esquecer as outras cantoras que participaram no disco...
Mas eu adorei! Porquê? Porque:
1. O tipo é um compositor como já há poucos e reinventa o jazz como menos ainda (o Kind of Sunshine está aí para o provar)!
2. O baterista (creio que se chamava Roberto Gatto) era do outro mundo
3. O sax tenor e o contrabaixo eram também muito bons
4. Todo o concerto, como o disco, teve muito boa onda (tirando o idiota que estava atrás de mim, que conversou, riu e mandou bocas quase todo o concerto...) e é impossível não acompanhar aquele ritmo, no mínimo, com o pé e a cabeça
Penso mesmo que melhor só se tivesse sido num espaço mais informal do que a Aula Magna, onde pudéssemos sentir o jazz de uma forma diferente, interagir mais com a banda e dançar! Aí, até os solos menos conseguidos teriam tido outra dimensão!
Espero conseguir ir vê-lo, na pele de DJ de Acid-Jazz no 24h TMN! Pena ser no Porto... mas acho que por lá o cartaz está até melhor... Quem sabe não começo as 24h cá e as acabo lá...
2 Comments:
Pelo menos a Blue Note Records tem pedigri!
o nicola conte tambem já tem pedigri!! sou fã dele vai fazer algus anos e esta piscada de olhos ao jazz é muito bonita e surpreende.
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