quarta-feira, setembro 27, 2006

Impeach my bush

Chávez lança Chomsky para o top.

Fidel dá mais dinheiro a ganhar aos Canadianos dos hotéis do que o próprio Canadá.

Depois queixam-se que já não há vermelhos no mundo... A única coisa que patrecem saber fazer é dourar o vil capitalismo...

Já agora deixo aqui o link da crítica ao título do post.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Como tornar uma manhã de trabalho de sexta-feira incomensuravelmente mais agradável?

Sair de casa a ouvir o gajo mais cool da história do universo e continuar no trabalho em sessões contínuas. Infalível! Amostra já disponível na Granfonola!


Quem ainda não é consumidor do género e estiver com vontade de degustar, pode-se iniciar no universo Miles com Cool & Collected, a tal última compilação que me ocupou toda a manhã.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Granfonola

Milagreiro, diz-me tu: que se passa com as granfonolas do loudfusion, que em tempos recentes, tão inspiradamente me mostraste? Como foi possível semelhante conversão, da luz às trevas, em tão pouco tempo? Bafejam-nos com um sopro de esperança, para prontamente nos remeterem novamente ao poço do silêncio? Rogo-te: ilumina-me com a clarividência da tua santidade! Afasta-me do caminho da dúvida e devolve-me à senda da virtude! Clap!

Ronny, Olho-de-Lince

Trágica notícia esta:
Ronny, autor do polémico golo da vitória do Paços de Ferreira sobre o Sporting, reconheceu ontem, “depois de ver a jogada na televisão”, que a bola lhe “bateu na mão” antes de entrar na baliza de Ricardo, sublinhando que o toque “não foi intencional”.
Aparentemente o actor secundário do caso de sábado à noite (o protagonista foi o tal que vai alegremente assobiando pelos campos do país) sofre de uma grave insensibilidade na mão esquerda! No entanto parece compensar essa insensibilidade com uma apurada visão na análise televisiva, que lhe permite não só concluir que afinal marcou com a mão, mas ainda inferir que até nem queria... devia-se estar a abanar, ou coisa do género...

sexta-feira, setembro 15, 2006

"Antes isso que....", já dizia um amigo nosso!

O mais engraçado é que isto até pode ser verdade! Por ora fica o levantar do véu e um pensamento trágico-cómico de um alguém que sabe rir para não chorar:

"Agora é que eu vou começar a ver o futebol como um puro espectáculo. Como não acredito no resultado dos jogos, não me interessa quem ganha ou perde!".

E 'tá mal dito, queres ver!?

De todo o modo, há só mais duas coisas a acrescentar:

1) Para quem quiser dar uma espreitadela, os diplomas legais de que se fala são o Decreto-Lei n.º 390/91 de 10 de Outubro (sobre corrupção desportiva) e a Lei n.º 49/91, de 03 de Agosto (a lei de autorização legislativa...a da discórdia, portanto!).

2) No link supra sugerido, não sei se a imagem continua, mas quando lá fui, dava para comprar toques polifónicos do FF, o que é sempre bom. Digo eu...

quinta-feira, setembro 14, 2006

Post que eu gostava de ter escrito #13 e #14

Corolários da conversa do almoço e provas vivas de que às vezes estamos de acordo! No Delfim:

10 de Setembro de 2001 e 12 de Setembro de 2001

Para isto não ficar tão consensual e lamechas e não saires daqui sem uma pequena alfinetadela, gostaria só de chamar a atenção para a vermelhíssima frase final do 12 de Setembro de 2001:
A luta dos povos pela liberdade nunca foi fácil mas está longe de estar perdida!
Abraço!

segunda-feira, setembro 11, 2006

Outros 11 de Setembro

Faz hoje 33 anos que os Estados Unidos, já imbuídos do sentido de missão que os leva a «democratizar» à força tudo o que lhes apareça pela frente, apoiaram um golpe de estado no Chile que depôs um socialista eleito democraticamente e pôs no poder um militar adepto do mercado livre, que, ao mesmo tempo que abria o país ao capital estrangeiro, instalava a ditadura, torturava e matava opositores e enriquecia fabricando cocaína em instalações militares.

P.S.: A ideia deste post (e de outros que eventualmente se sigam), antes que se ponham com ideias, não é, de forma alguma, ignorar a barbárie de há 5 anos. Pretendo pura e simplesmente partilhar o resultado da minha própria procura sobre outros temas relacionados com este dia, já que desde ontem e, pelo menos, até amanhã, os orgãos de informação não falarão de outra coisa... Assim, o QnM, oferece a oportunidade ao pessoal de desenjoar um bocadinho.

sexta-feira, setembro 08, 2006

É tarde e vou-me embora

porque senão ainda vos contava muito sobre as misérias humanas da pessoas que não me parecem ser capazes de perceber o sentido da vida.

terça-feira, setembro 05, 2006

Um suponha-mos, não é?

"Hoje eu venho aqui falar de uma coisa que me anda a atormentar..." tralálálálálálá, tralálálálálálá...e por aí afora...(reparem que os trálálás estão com o número certo de sílabas métricas...ou não...vá, não se ponham a contar!)

Neste dia que ora termina, decidi eu dirigir-me à praia onde vou desde que nasci...Devo confessar que me sabe bem chegar lá, estender a toalha, dar um mergulho, voltar a estender, desta vez não a toalha (essa já está...ver a linha de cima) mas o meu próprio corpo, e adormecer que nem um herói ali por volta da hora do ah e tal...só assim...meia-horinha à Benfica, como se diz nos romances que eu cá sei.

Bom, adiante.

Estava eu quase preparado para passar da fase do soninho pituxo para a fase do ronco à antiga, quando desperto para uma conversa que tinha lugar nas toalhas de cima...E que dizia aquela criatura de Deus? Preparem-se:

Pois então sugeria o promissor jovem, aí na casa dos 30, que havia uma posição adequada para minorar o risco de sermos afectados, caso houvesse uma explosão nuclear! Esperem...só isto já era um disparate...mas não um digno de entrar no QnM, co'a breca!
Discorria ele...É verdade...se uma bomba nuclear explodisse...vá (supôs), em Lisboa, estando nós aqui (desenganem-se..não estava em Oslo...estava na linha de Cascais) a posição mais segura seria deitado, de cabeça virada para o sítio da explosão e com as mãos debaixo do tronco. Essa era a posição aerodinamicamente mais correcta para minorar os riscos de ser afectado pela explosão e seus efeitos posteriores.

Ora, tendo em conta que ele estava a falar a sério e que os outros não o conseguiram demover da sua ideia...só tenho uma pergunta a fazer:

O QUE É ISTO?!

Show report



Concerto bom numa noite muito quente.

Eddie Vedder a falar em português como se não houvesse amanhã (muito esforçado, mas enfim, já se sabe no que é que dá).

Apresentaram o novo disco e tocaram tudo o que era esperado.

Hoje repetem a dose.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Granfonola QnM

Para acalmar as hostes e aproveitar o excesso de actividade de hoje, aqui está a nova Granfonola QnM, com a ajuda do, agora santo, irmaolucia.

Para abrir, duas escolhas deste vosso servidor, cheias de mensagem:

1. O lirismo de Andrés Calamaro (o grande trovador argentino e, neste momento, o gajo que eu mais oiço no mundo!), que nos diz "siempre seguí la misma dirección, la difícil, la que usa el salmón" (que tanto me faz lembrar o Against the Grain dos Bad Religion, ou o Longest Line dos NoFX).

2. O pragmatismo punk dos ciganos Gogol Bordello, com um título que fala por si - Think Locally, Fuck Globally.

A playlist há-de ir crescendo, alimentada por todos. Até lá, vão-se entretendo com estas duas músicas!

Para alargar as vistas

Teorias da conspiração ou não, não sei.

De qualquer forma, na próxima 6ª às 23:30 vai dar na RTP2 o 'Loose change', uma versão algo diferente da habitual sobre o 11 de Setembro.

Podem ver aqui a sinopse.

Porque são as guerras inevitáveis?

“Não quero ver um único milionário feito nos Estados Unidos à custa da guerra, aproveitando-se deste desastre mundial.” As palavras do Presidente Franklin Roosevelt, à medida que os Estados Unidos entravam na Segunda Guerra Mundial. marcavam com uma ameaça o tom da participação americana.
Premonitórias palavras:
Guerras do século XXI garantem lucros recorde a empresas americanas
Pentágono distribuiu 269 mil milhões em contratos no ano passado.
Os Estados Unidos são, acima de tudo, um país subordinado aos princípios do mercado. Por isso mesmo, nas guerras no Afeganistão e no Iraque, em vez de confiar na lenta burocracia federal, a Casa Branca optou por confiar em empresas privadas para fornecer serviços, garantir a reconstrução e apoiar as tropas no terreno.
...
... a esmagadora maioria do dinheiro despendido desta forma por Washington tem ido directamente para meia dúzia de grandes empresas, como a KBR, uma subsidiária da Halliburton. Segundo Christian Miller, estas grandes empresas têm demonstrado uma enorme capacidade de “ineficácia, desperdício e incompetência”. Miller conta que a KBR facturou ao governo americano 200 milhões de dólares em refeições que nunca foram servidas e cobrou gasolina importada a 2,64 dólares por galão, ao mesmo tempo que uma agência do Departamento de Defesa estava a fazer exactamente o mesmo por menos de metade do preço. A KBR cobrou também 617 mil dólares para fornecer refrigerantes a 2500 soldados (à razão de 247 dólares por cabeça). Por outro lado, em 2005, os contratos do Pentágono renderam ao sector privado 269 mil milhões de dólares, contra 143 mil milhões em 2000.
...
... os directores-gerais que mais lucraram desde 11 de Setembro foram o da United Technologies (200 milhões de dólares), da Lockheed Martin (50milhões) e da Halliburton (49 milhões). Muito, se considerarmos que a ajuda europeia para a reconstrução do Líbano, aprovada esta semana pela UE, se cifra em 42 milhões de dólares.
por Nuno Guerreiro, em Nova Iorque, in Diário Económico, hoje
Afinal, para que é que andamos nós a gastar dinheiro com o ICEP, a API e outros que tais? Se eu mandasse punha todas essas funções em outsourcing no Pentágono: está mais que demonstrado que, apesar de estatal, o Pentágono é super-eficiente!

Manifesto pela normalização

Mas afinal quantas formas de enrolar as meias existem? Lá em casa somos dois e há três formas de guardar as meias! Porque é que as pessoas em vez de canalizarem a sua criatividade para a resolução problemas realmente importantes, como ajudar Marques Mendes a crescer 3%, se dedicam a encontrar novas formas de fazer bolas e chouriços com peças de vestuário? Ninguém me tira da cabeça que o mundo seria um sítio melhor para viver se optássemos pela normalização compulsiva de processos inúteis como este.

Pôr-se a jeito