quarta-feira, abril 13, 2005

Venham daí

que eu pago um café, a gente conversa um bocado e eu explico-vos porque é que a nota mínima para acesso não é um muro, mas sim uma medida imperativa para o nosso futuro.

Depois de se terem juntado pouco a pouco na zona do Saldanha, os estudantes gritaram palavras de ordem como "Educação sexual é um direito universal", "Nota mínima é um muro, assim não há futuro" e "União, união contra a privatização".

Toda a sociedade ganha quando o nível médio de literacia aumenta. É melhor porque as pessoas vêm mais coisas, conhecem mais alternativas e conseguem tomar melhores decisões para si próprios, levando a sociedade a tomar melhores medidas.

O nível médio de literacia da população só aumenta se, mantendo a fasquia da dificuldade, houver mais pessoas a concluir com sucesso as diferentes etapas escolares. Ao invés, se a fasquia da dificuldade diminuir (e portanto o número de cenários a que se é exposto é menor), pode haver mais alunos a superar as diferentes fases escolares. Isso não quer dizer que o nível médio de literacia da sociedade aumente.

Ora bem, sendo o propósito de alterar alguma coisa melhorar uma situação existente, o enfâse deve ser dado a obter uma melhor preparação que permita superar a nota mínima (que já é de si baixa) ou dar uma boa preparação para seguir um curso que melhor nos prepare para o mundo do trabalho.

Portanto, as baterias deviam ser apontadas a ter uma melhor educação e não ao 'muro' de acesso ao ensino superior.

1 Comments:

Blogger tinyGod said...

APOIADO!

O discurso do facilitismo tem sido muito usual e em nada nos torna melhores... Basta ver o que se tem passado com as últimas medidas no campo da Educação e dos Exames Nacionais!

7:34 da tarde  

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