Planeamento urbano e ambiente
O planeamento das nossas cidades é uma questão crucial para o nosso bem-estar. O impacto das decisões tomadas no presente sobre o longo prazo é tal, que seria conveniente que no nosso país estas questões fossem levadas um pouquinho mais a sério (e de forma mais "limpa"). Infelizmente, não é assim que sucede. Basta ler os dois parágrfos seguintes...
"A expansão urbana é a questão mais premente das questões relacionadas com a concepção urbana. As cidades estão a expandir-se para as zonas rurais a um ritmo mais rápido do que o crescimento da sua população (uma expansão de 20% nos últimos 20 anos, com apenas 6% de aumento da população no mesmo período). Espaços verdes (terrenos agrícolas e naturais valiosos) estão a ser substituídos por urbanizações de baixa densidade e por utilizações comerciais. A expansão urbana intensifica a necessidade de deslocações e aumenta a dependência de meios de transporte motorizados privados, levando, por sua vez, a um aumento do congestionamento do tráfego, do consumo de energia e das emissões poluentes. Estes problemas são mais agudos quando as densidades populacionais são baixas e quando as actividades diárias (casa, trabalho, compras) se encontram muito separadas.
A localização das infra-estruturas é uma outra questão crucial da utilização dos solos. As cidades concorrem entre si para atrair investimentos e oferecem incentivos, como zonas verdes em que os custos de construção são inferiores, para novos projectos comerciais. Todavia, a localização dos locais de emprego, de venda a retalho e de lazer fora das zonas urbanas, por exemplo, junto de cruzamentos de auto-estradas, põe em risco a viabilidade económica do centro da cidade como uma zona comercial, incentiva a utilização do automóvel e exclui desses empregos e serviços os cidadãos que não têm acesso ao automóvel."
"A expansão urbana é a questão mais premente das questões relacionadas com a concepção urbana. As cidades estão a expandir-se para as zonas rurais a um ritmo mais rápido do que o crescimento da sua população (uma expansão de 20% nos últimos 20 anos, com apenas 6% de aumento da população no mesmo período). Espaços verdes (terrenos agrícolas e naturais valiosos) estão a ser substituídos por urbanizações de baixa densidade e por utilizações comerciais. A expansão urbana intensifica a necessidade de deslocações e aumenta a dependência de meios de transporte motorizados privados, levando, por sua vez, a um aumento do congestionamento do tráfego, do consumo de energia e das emissões poluentes. Estes problemas são mais agudos quando as densidades populacionais são baixas e quando as actividades diárias (casa, trabalho, compras) se encontram muito separadas.
A localização das infra-estruturas é uma outra questão crucial da utilização dos solos. As cidades concorrem entre si para atrair investimentos e oferecem incentivos, como zonas verdes em que os custos de construção são inferiores, para novos projectos comerciais. Todavia, a localização dos locais de emprego, de venda a retalho e de lazer fora das zonas urbanas, por exemplo, junto de cruzamentos de auto-estradas, põe em risco a viabilidade económica do centro da cidade como uma zona comercial, incentiva a utilização do automóvel e exclui desses empregos e serviços os cidadãos que não têm acesso ao automóvel."
2 Comments:
Bom, vamos äs bases.
Os PROE - Planos regionais de ordenamento do território- deveriam servir de orientadores aos PDM. Pois, mas os PROE foram elaborados com base nos PDM's. Daqui sai lixo.
e acrescento: Nao deve ser um nem dois casos em que uma estrada num concelho acabaria na fronteira do outro concelho se os PDM fossem respeitados, já que neste segundo concelho a referida zona de fronteira é área protegida... ISTO ACONTECE! obviamente, a área protegida que vá dar uma voltita até ao gerês.
OS PDM's parecem uma pastilha elástica e deviam, em conjunto com uma data de informacao camarária sobre dados ambientais blablalba, estar disponíveis a todos. mercado a funcionar...diria eu... com acesso ä informacao. (Pequena alusao ao facto de ter andado um dia atrás de informacao na CM cascais e me terem dito, no fim de uma gloriosa sessao de pingpong, que precisava de uma assinatura de um prof.)
é o que me lembro...
PS: De uma forma nostálgica, recordo o dia em que perguntei a um taxi-driver o número de quilómetros que tinha no carro e o número de quilómetros que fazia por ano. O senhor saíu do carro e fugiu... será que também foge aos impostos? de certeza que nao.
Ahahah! Essa do taxista é boa! Será que se perguntarmos sempre isso conseguimos andar de taxi de borla para o resto da vida?
Enviar um comentário
<< Home