sexta-feira, abril 28, 2006

O man de Timor

quarta-feira, abril 26, 2006

Os apanhados na primeira esquina

Há em Potugal uma associação que se chama Portugal HammerSkins. Os membros desra associação proclamam ter como objectivo ser a nobreza e a elite do movimento skinhead.

No seu site dizem que são um capítulo de uma organização mundial originária nos EUA que têm como valores o Sentido de Dever, Disciplina, Honra, e a Nobreza de lutarmos pela causa nacionalista.

Nada a obstar. São uma organização racista que acreditam na superioridade da própria raça - acho que não é legal em Portugal, mas enfim...

Agora o que eu não consigo compreender é:

1 - Como é que uma organização nacionalista tem inspiração numa ideia importada sem que os responsáveis se deêm ao trabalho de arranjar nomes para a organização em português?
2 - Como é que é possível ter erros ortográficos no seu site? (presumilvelmente)
3 - Porque é que mais uma vez, voltam a usar a expressão em inglês POW (que calculo ser Prisioner of War) para designar os seus colegas que estão presos bem como a expressão RIP (que calculo ser para Rest in Peace) para os que morreram?

Será que a verdadeira aspiração destes senhores era serem colonizados pelos Ianques? Estou convencido que sim...

sexta-feira, abril 21, 2006

À viagem.

Será este o tempo de balanços? Eventualmente.
Seria o balanço diferente se doutro modo algo se passasse? Por certo.
Mas assim se passou e sobre isso balanço.
Esta viagem chegou ao fim. Não sei se outra destas haverá. Provavelmente não.
Ainda assim, todos quanto isto leiam, mais ou menos próximos, mais os mais que os menos, entenderão o que escrevo.
jtf e ttf galgaram o mundo, que, tal como nós, já de tudo sabia. A espécie de elo que sempre nos ligou, teima em fortalecer-se. Pouco importou o glaciar, o mesmo ou menos as cataratas...mais relevante que os andes, aquele elo musculado renova-se, envelhece e matura por tudo quanto vamos vendo por todos estes quatro olhos.
Mudar-se-ão as pampas, o clima de neve para o de sol e deste para aquele. Pode mudar o humor tão rápido quanto o hostal. Pode mesmo mudar a Primavera para Outono.
Tudo pode, tal como nós.
Inalterados e bem mudados, mais uma vez pude sentir tudo aquilo que sei existir.
Por muito longe que se vá, por muito que nos cresça cabelo e barba, não deixo de conseguir e querer dizer: somos pilares. Um do outro, somos pilares.
Esta viagem foi um prazer, meu irmão. Por muito que tudo mude e altere, mudaremos nós à nossa maneira, naquilo em que a nossa maneira tenha algo a dizer.
Um abraço. Forte.

quinta-feira, abril 20, 2006

Paola. La dolce donna. La brava scrittrice.

« - Ma tu, da grande, che volevi fare?
- Il pagliaccio.
-E allora, perché fai la scrittrice?
-Perché non sono ancora diventata grande. »

"Largo delle Necessità, Paola d'Agostino"

"Largo das Necessidades" é um fadista (Rogerio Dominguez Boasorte Feriado), um cigano tocador de saxofone, uma escritora, uma bailarina que desenha na parede infinitas coreografias que nunca dançará. 67 páginas. 67 páginas que dançam as coreografias que a bailarina nunca dançou, numa cadência muito particular, simultaneamente melódica e atonal. Palavras como pequenos quadros numa grande exposição. Formando todos juntos algo único, singular. Mas nunca prescindindo da sua própria singularidade ainda assim.

"Largo delle Necessità" é também o primeiro romance da minha querida, encantadora professora, Paola. Por enquanto o livro só está disponível na Livraria Italiana da Rua do Salitre, mas em breve estará aí, traduzido pela Fenda. A não perder.

Epílogo

E de repente, vinda do nada, a chuva chegou. Na hora da despedida, também Buenos Aires chora. Apesar do que diz a cançao, fico feliz por o sentimento ser mútuo...

Hasta siempre!

Reporting meio pessoal...

Dia "antes do dia que nem quero nomear"

O TTF já foi para o aeroporto...

O dia de hoje foi complicado... apesar dos esforços e do belo picnic com o brasileiro, os franceses e as alemas que conhecemos aqui em Buaires nunca consegui tirar da cabeça que amanha é dia de deixar a Argentina para trás...

E a Argentina, garanto-vos, nao é um país que se deixe para trás facilmente...

Aliás, esta viagem, apesar de nao ter sido completa sem Ela, a N, nao foi apenas mais uma viagem... nem a Argentina é apenas mais um país... e foi também a primeira vez que eu e o meu irmao viajámos só os dois...

Enfim... a verdade é que nunca como hoje me custou tanto despedir-me de um país... o que vale é que depois de amanha volto a casa e a Ti!

Beijos!

quarta-feira, abril 19, 2006

Letra tua

«E se virem que emendar o emendem, não com espírito de contradição e ignorância, mas com aquele amor e caridade que nos manda o Senhor»,
Diário da Viagem à Terra Santa, de Fr. António Taveira

No Letratura. Um blog que alguns desejavam e muitos temiam.

terça-feira, abril 18, 2006

A estória de Daví, o españolito

O mundo tem destas coisas...há sempre uma estranha vertente que parece dar-nos confirmaçoes sobre aquilo que sabemos, ao mesmo tempo que nao pára de nos surpreender.

Na Argentina, as horas nao passam, voando ainda assim.

Foi logo num dos primeiros momentos que o fado que por aqui há, cantou que eu e o meu amigo españolito Daví, nos encontraríamos. Assim foi. Bem afinadinho!

Como alguns de vós saberao, estou na Argentina hoje, porque ontem estive no Perú. Porquê? Porque ao regressar do Perú houve um overbooking. Aí, tal como eu e as pessoas que me acompanhavam nessa doce viagem, Daví também ficou em terra dois dias mais. Aí nos conhecemos. Companheiros de tamanho de infortúnio.

Em Lima, ficámos no Sheraton, pago pela Air Madrid. (o que, somadas as estrelas das duas noites, resultava em 10 estrelas - número superior à soma de todas as estrelas de todas as pensoes onde ficámos nas nossas 3 semanas peruanas!).

Além da estadia (Eu, Daví, os meus amigos, mais a Carol e a Cris - outras españolitas que tenho ora como amigas), a Airmadrid ofereu-nos uma viagem como compensaçao pelo sucedido, sendo que eu e o Daví escolhemos este nosso destino de hoje, sem que ainda sequer tivessemos falado uma vez. Isso veio depois.

(Pausa: nao preciso de explicar que o overbooking nao me causou transtorno nenhum, mas que, assim que percebi o que aconteceria se ficasse em terrra, tratei de nao fazer o check-in antes das 400 pessoas que estavam ali...)

Depois de Lima (Ago. 2005), nao mais falei com o Daví. Com a Carol sim, que até já veio visitar Lisboa. Mas nao com Daví. Ainda assim, sabia que viria mais ou menos na mesma altura que nós porque a Carol já mo havia dito.

No nosso segundo dia em Buenos Aires (o primeiro de Daví), estavam os manos ttf e jtf numa agência, tratando das viagens que iam fazer pelo país do tango (avioes, pousadas, caminhadas...), quando o cliente da frente se levanta para sair. Quem era? CLARO!
Uma bandalheira na agência, gritos, sorrisos, abraços, choros, arroz e pétalas de rosa...aa...nao...sorrisos já sou eu a exagerar!
Ao beber um café logo de seguida, concluímos que iriamos aos mesmos sítios, mas em datas diferentes. Só coincidiríamos em Buaires (assim lhe chamam os porteños), no último fim-de-semana. Assim combinámos. Depois de encontrá-lo fortuitamente em B.A., vê-lo-ia novamente nesta cidade.

A viagem foi passando. E tao bem... A dado momento, os manos chegaram a Ushuaia, cidade mais a sul do mundo, na Terra do Fogo, também conhecida como "o fim do mundo".

Chegados à pousada, fomos ao nosso dormitório: dois bliches/blixes/2 camas sobrepostas (nota mental...juntar esta à classe das palavras como capô), onde só havia mais uma pessoa...EXACTAMENTE! Eu estava no fim do mundo e acabava de encontrar Daví. Poder-se-ia pensar que este encontro já era mais expectável, dado que tínhamos ido à mesma agência...desenganem-se. É que Daví apenas contratou os vôos e os tours...os hotéis foram por sua conta, risco e escolha. Ainda assim, lá estivemos nós, no mesmo "compartido", em Ushuaia. Terra do Fogo. Terra do fim do mundo.

No dia seguinte partiu rumo ao norte. Este fim-de-semana, passámo-lo juntos. Nós e o seu novo e meu velho, velhíssimo e maiskeísso amigo: jtf.

O mundo tem um rumo. Todos terao o seu. Para já, alegra-me pensar e dizê-lo junto com Daví: ainda que esteja no fim de tudo, no fim do mundo, um amigo terei.

A isso brindámos. Com isso sorrimos.

Até breve, Daví.

Reporting

Dia "x dias depois de lhes perder a conta"

Estamos a entrar naquela fase do "bolas... isto está-se a acabar...".

Tentando afastar os pensamentos negativos e aproveitar ao máximo os últimos dias, hoje dedicámo-nos a caminhar afincadamente, de Palermo para a Recoleta, de lá para San Martín e daí para o centro pela Calle Florida (a Rua Augusta cá do sítio só que com montes de argentinos a caminhar também, em vez de haver apenas turistas perdidos a perguntar-se porque raio os lisboetas nao disfrutam das suas ruas).

Buenos Aires, a cidade que nunca dorme (sim... mais uma...), é fantástica! É o Sul da Europa cheio de sangue Sul-Americano.

Palermo é uma zona que devia ser residencial, de casas baixas, mas com muita vida gastronómica e muita diversao nocturna. É o maior bairro, onde tudo acontece todos os dias. Os bares, à tarde, abrem as portas a criadores locais que aí se instalam e vendem os seus produtos (essencialmente roupa). É um pouco o bairro alto, mas mais disperso e é praticamente do tamanho de uma cidade média/grande portuguesa.

A Recoleta é o bairro rico. Tem a particularidade de ter mesmo no meio um cemitério onde apenas existem grandes mausoléus (como raio se escreve isto?!... e será que é mesmo isto?!... bom... vocês sabem do que estou a falar...) e onde basicamente está enterrada toda a gente com plata (dinheiro). Numa voltinha curta por lá, rapidamente se percebe que todos os gajos que têm uma rua com o nome deles, estao lá metidos... Eles e a Evita, motivo de romaria dos locais e dos turistas e único túmulo que tem sempre flores. Também lá havia um túmulo bem grande da Sociedade (ou Associaçao... esqueci-me...) Portuguesa de Socorros, onde devem estar os portugueses mais eminentes da sociedade porteña (nome dado aos habitantes de Buenos Aires). Mais engraçado (ou tétrico) é que é à volta do cemitério que estao os bares da zona, o Hard Rock Café e um centro comercial fino! A caminho deste bairro foi onde vimos os primeiros porteños (já aprenderam o que sao, nao já?) engravatados, claro indício que entrávamos na zona de negócios. Mas é um pouco mais ao lado, no Centro, que se concentram a maioria dos serviços, bem como o poder político, ou seja, os Ministérios e a Casa Rosada, a sede do Governo, onde a Evita e o Juanito acenavam à multidao.

Há também San Telmo, onde estivemos ontem, que é o bairro mais boémio, onde estao as casas de Tango e onde tudo é mais genuíno. Mal comparado, é Alfama, a Madragoa ou a Mouraria, ou um pouco de cada. Aí, o ponto alto foi o almoço, sentados num banco, no meio do passeio, a comer uma sandes de vacío - uma parte da vaca - na brasa, com chimichurri - um dos molhos normalmente usados nas parrilladas. O sítio era claramente uma parrilla - assador - de bairro pobre, onde só estávamos nós, a disfrutar de um momento fora dos circuitos normais, e os locais.

Quanto à ida à bola, o jogo foi fraquinho, mas ficámos no peao, com os hinchas - adeptos - do Boca e o ambiente é indescritível. Eles vivem a bola como poucos. Cantam e saltam todo o jogo - todos, nao só as claques -, sofrem e aplaudem sempre, mesmo quando as coisas nao correm tao bem. Mas ganhámos, 1-0, com um golo do velho Martín Palermo. Ao intervalo, 2 ou 3 adeptos do Arsenal que deviam estar aborrecidos e um bocado aflitos, apareceram pendurados nas grades atrás da nossa bancada, baixaram as calças e urinaram em cima dos desgraçados que estavam nas filas de cima... Loucura total! Nós, felizmente, estávamos cá mais para baixo, a uma distancia suficiente para nao apanharmos com nada, mas para termos uma boa visao dos acontecimentos. Por isso já sabem - se forem à bola na Argentina, fiquem nas filas do meio!

E pronto... por hoje chega... vou ver se vou jantar que já sao boas horas...

Abraços!

sábado, abril 15, 2006

Reporting

Dia "já perdi totalmente a noçao do tempo"

Pois é... chegámos agora a um ponto de viragem da nossa viagem - acabaram-se as viagens de aviao de um lado para o outro e as incursoes pela natureza deslumbrante que este país riquíssimo nos proporciona e começa a descoberta da prometedora urbe que é Buenos Aires.

Para começar nada melhor que decretar o dia do nao fazer nada! Até aqui a viagem tem tido tanto de espectacular como de extenuante. Os dias têm começado sempre muito cedo e as noites têm frequentemente acabado tarde. Por isso nada melhor que um sábado de total indolência que só deverá ser quebrada lá mais para o final da tarde, para aproveitar um pouco daquela que deverá ser a melhor noite de Buenos Aires (isto apesar de, segundo rezam as más-línguas, todas as noites em Buenos Aires acabarem de manha!).

Entretanto, a galeria de personagens interessantes nao tem parado de crescer. Além do irlandês e do canadiano de que já falei (do canadiano ainda nao contei nada, mas também ainda nao vai ser agora...), conhecemos entretanto em El Calafate umas irmas espanholas muito porreiras e um suiço que está a estudar Belas Artes no Equador, em Ushuaia duas irmas argentinas, outro irlandês e uma guia argentina que ajudaram a tornar a nossa estadia aí inesquecível e aqui, apesar de termos acabado de chegar, também já conhecemos uns franceses e umas alemas que, com a ajuda do argentino que gere o Chill House prometem vir a tornar a semana bastante animada. O que é melhor ainda é que parece que nos vamos juntar com todo este pessoal que fomos conhecendo, aqui, em Buenos Aires! Ainda hoje encontrámos o suiço no aviao!

E essa é a outra particularidade desta viagem - além de conhecermos imensa gente (os enunciados sao apenas aqueles com quem mais nos relacionámos, mas todos os dias conhecemos muito mais gente), temos vindo a reencontrar pessoas um pouco por todo o lado, sem sequer combinar nada! O auge destes reencontros é o caso muito particular de um espanhol que o meu irmao conheceu o ano passado no Peru, mas isso deixo para ele contar...

Enfim... para terminar, que já sao 3 da manha, deixo só mais esta - domingo vamos ver o Boca (calma mae... vamos para lugares sossegados e com um guia!)!

Abraços!

Já tem dois dias, mas estas internetices têm muito que se lhe diga...

Sim, é verdade...estou de férias. Sim, é verdade...estou na terra do fim do mundo. Mas bolas...também nao represento nao sei quantos milhares de portugueses, raios! Isto é um pouquinho demais, nao?

Bem cantava ele...Ai Portugal, Portugal...

segunda-feira, abril 10, 2006

A perspectiva sedentária

O outro lado da moeda é que estivesse eu num paraíso longínquo de areia e palmeiras ou num safari inesquecível em África ou (ironia das ironias) mesmo no coração de Brooklyn... e não teria jantado mesmo em frente ao Paul Auster, a não mais que 2m de distância, lançando-lhe olhares intermináveis durante os primeiros 20 minutos e amaldiçoando-me por não ter ("coisa rara, logo hoje!!!") a porcaria de um livro na carteira para pedir o indispensável autógrafo, durante o resto do jantar!

sábado, abril 08, 2006

Reporting

Dia 4

Acabamos de voltar de Iguazu. Ao contrário do que nos tinham avisado, as Cataratas nao estavam cheias de turistas japoneses a tirar fotografias a tudo o que mexe. Antes pelo contrário - estavam bastante calmas e permitiram-nos ver tudo sem stresses.

O Parque Nacional das Cataratas está extremamente bem montado e organizado, ao ponto de permitir que qualquer pessoa possa visitar practicamente tudo, incluindo pessoas com deficiências motoras (excepto, julgo, descer ao rio para fazer a viagem de barco). Os guias sao óptimos e muito simpáticos e prestáveis, aliás como toda a gente que conhecemos até agora. As Cataratas em si sao impressionantes e valem bem a pena o dinheiro que nos custou a deslocaçao até ao Nordeste para as ver.

Ficamos num Hostel na beira da estrada que era uma especie de resort para mitras - nao sei o que se passa mas o teclado desmadrou-se de vez e os acentos deixaram de funcionar... - com piscina e tudo. Na primeira noite conhecemos um irlandes chamado Jason que trabalha com crianças problematicas na Irlanda e meteu uma sabatica de 18 meses para viajar. Esteve 8 meses na Asia e agora ia ja no 14 mes de viagem, a caminho do Brasil. Como esta bom de ver, passamos a noite toda a jogar as cartas e a partilhar historias do mundo. No segundo dia, depois das Cataratas, jogamos uma futebolada organizada por um brasileiro e a noite fomos sair com 2 porteños - ou seja, de Buenos Aires - chamados Ezequiel e Ariel.

De regresso, esperavamos ver o Porto - Sporting, mas afinal nada... A unica possibilidade era alugar um quarto no Pestana, o que nos pareceu um bocado caro para ver um jogo...

Entretanto, o TTF foi rapar o cabelo e voltou agora com o pescoço intacto.

Abraços

sexta-feira, abril 07, 2006

Encher chouriços #2

[Até que mais alguém se decida a escrever aqui vou prosseguir com esta rúbrica. Espero não ofender em demasia a inteligência do nosso estimado leitor.]

1. Vou ter mais uma sobrinha ao contrário do que parecia mostrar a primeira ecografia.

2. Hoje dão os Gatos Fedorentos, a não perder (ja andam a circular os sketches na Internet). E é sexta-feira, que é sempre o meu dia preferido.

3. Então combate-se a fraude fiscal obrigando a escrever o nome nas facturas dos restaurantes? Acho que esta medida vai ter demasiado impacto na (não-)emissão das mesmas e que é um revés na (inicialmente) boa ideia de pôr a restauração a pagar os impostos como (quase) toda a gente. Agora ficaram com medo de quê? Que lhes mijassem no bife ou que desatassem a entrar nas empresas facturas de almoços para recuperar o IVA? Não percebo.

4. Apoio a intenção de proibir que se fume em espaços fechados (hipócrita gritar-me-á a minha melhor-metade que às vezes fumas no carro! Sim, mas de janela aberta, retoquirei eu!)

5. Divirtam-se e bom fim de semana!

quinta-feira, abril 06, 2006

Barcelona

É imponente e grandiosa, a cidade. O clube também, mas não havia necessidade de repetirem a demontração de medo que já tinham exibido na primeira mão.

Folgo sempre, nestas alturas, em não ser benfiquista.

quarta-feira, abril 05, 2006

Reporting

Cara lavada e o resto também.

A imperial nao é caña, mas chop ou tirada. A garrafa é porron. Eu nao sou Joao, mas Juan.

Acabo de acordar e já aprendi 3 coisas.

Isto promete, mas sem tiles...

E assim é...

Cheguei à Argentina há poucos minutos...o lorpa do jtf (que chegou ontem) ainda nao tinha a cara lavada:

Isto é noutro hemisfério e a água cai mais devagar...

Toma lá outra lei, ó LN!!

Abraço a tutti e até daqui a um par de semanas!

terça-feira, abril 04, 2006

Quando nada mais a dizer

aparvalha-se, por isso aqui fica a reflexão do fim de semana.


Há um princípio universal que diz que, quando uma fatia de pão com manteiga cai no chão, cai sempre com a face da manteiga para baixo.

Outra pedra basilar do universo é, e creio não haver quem o conteste, o facto de os gatos cairem sempre de pé.

Desta forma, e porque os princípios do universo não são para quebrar sem mais nem menos, posso assegurar, ainda que nunca o tenha experimentado, que se amarrarem uma fatia de pão com manteiga às costas de um gato e o atirarem pela janela fora, este ao chegar perto do chão, ficará eternamente em suspensão sem saber com que lado cair.

Me voy p'allá!


P.S.: Misto de despedida (porque vou mesmo e só volto dia 25 de Abril) e de homenagem a um blog de que gosto!