segunda-feira, maio 30, 2005

Checklist

Eu hoje queria escrever sobre:

- o aumento do IVA
- o novo escalão do IRS
- as medidas que incidem sobre a função pública
- as outras medidas
- o referendo em França
- o meu fim de semana alargado na Costa Vicentina

Mas, infelizmente, não estou com tempo nem com muita paciência. Assim, como o que conta é a intenção, declaro os temas tratados até decisão em contrário!

Checked!

quarta-feira, maio 25, 2005

Estão lançados os dados

para que a pasmaceira que tem sido Portugal e a blogosfera nos últimos meses acabe.

'Recortes de jornal', num exercício nada acidental, parecem dar o mote.

Cá eu, vou para Cuba, que o que eu gosto mesmo é de pasmaceiras.

As medidas

Não sei se será transmitido, mas, se for, esta tarde a nossa atenção estará virada para aqui. Se não der no canal parlamento, pode ser que dê aqui.

Vou processar...

... este gajo, por quebra do contrato de exclusividade e por não ter comunicado o acto ao Conselho Executivo! O T. já está a trabalhar no dossier do processo.

P.S.: Mais a sério, desejos de bons devaneios!

terça-feira, maio 24, 2005

Out of the office...



No vediamo la settimana prossima. Ciao bambini.

Ideologia no debate

Ontem no debate transmitido pela RTP1 sobre os défices de Estado (sim, porque já vão sendo muitos), o compressor ideológico Bagão afirmava que as medidas que o PS tinha anunciado até ao momento só contribuíam para o aumento da despesa. (Até ontem à noite isso era verdade). Ao enumerar essas medidas deu particular ênfase à (1) alteração das regras do Rendimento Social de Inserção e (2) ao aborto. Ora não!

Só para que nos entendamos, e porque os números servem para isso mesmo, o défice do orçamento de estado previsto para 2005 pela "Comissão Constâncio" é de 9.553 milhões de euros. O valor total para o Rendimento Social de Inserção previsto no OE 2005 é de 252 milhões de euros. Como dizia o outro, é só fazer as contas e ver qual a contribuição desta rubrica para o buraco.

Mesmo que esse valor aumentasse substancialmente estávamos longe dos montantes atingidos nos perdões fiscais e benesses múltiplas concedidos a grupos e indivíduos bem menos necessitados.

segunda-feira, maio 23, 2005

A Montanha da Água Lilás



Na passada Sexta-feira fui ver mais uma (fantástica) peça do Teatro Meridional. Chama-se "A Montanha da Água Lilás" e o Pepetela é o autor do texto. A Natália Luíza e o Miguel Seabra voltam a estar de parabéns pelo trabalho feito. Conseguem tornar sempre os textos que escolhem em representações muito envolventes/cosy/aconchegantes/um adjectivo qualquer que ainda não existe e que me tocam bastante. Este trabalho tem um cariz profundamente político e é uma metáfora sobre o petróleo e(m) Angola.

A peça está em cena até 3 Julho, de Quarta a Sábado às 22h e aos Domingos às 18h no Espaço da Mitra, ao Poço do Bispo. Mais informações no sítio do Teatro Meridional em www.teatromeridional.net



SINOPSE
Algures no planeta, uma montanha é habitada por uma comunidade de seres especiais, os Lupis que, por sua vez, conhecem três subgrupos: os Cambutas (que são distraídos, emotivos, criativos e nem sempre consequentes), os Lupões (que são organizados, cerebrais e tudo é susceptível de ser traduzido em números) e os Jacalupis (que são preguiçosos, amantes do prazer e da comida e não conseguem subsistir se não forem alimentados pelos lupões e cambutas). Apesar de todas as diferenças, esta comunidade consegue viver internamente em harmonia.

Até que um dia é descoberta uma Água Lilás que possui preciosos atributos: tem uma fragrância agradavelmente cheirosa, consegue extinguir todos os parasitas que
incomodam os Lupis e parece ter toda uma série de utilizações fantásticas ainda por descobrir.

A forma como este recurso natural começa a ser disputado internamente pelos diferentes grupos Lupis, e como as outras comunidades de animais se querem dele apossar, irá ser o teatro desta história.

Crítica do DN AQUI

A porcelana chinesa

Quando Vasco da Gama regressou da sua primeira viagem à Índia, os porões das naus não traziam apenas especiarias e tecidos exóticos, mas também peças de uma cerâmica branca, de espessura fina, com motivos azuis. Era o início da expansão da porcelana para Ocidente, da qual os portugueses foram o principal veículo.

A porcelana vinha da China e é interessante ver como muitos dos desenhos dos serviços encomendados pelos nobres europeus têm características orientais, como nobres com olhos rasgados, roupas achinesadas, animais “adulterados”, heráldica estropiada, etc. No Museu de Arte Antiga deve haver peças destas (info sobre exposição “Caminhos da porcelana” AQUI).



Ainda demorou algum tempo mas os europeus conseguiram descobrir a fórmula da porcelana. Por duas vias, e mais ou menos simultaneamente. Por um lado, Johann Friedrich Böttger, um químico germânico, descobriu em virtude das suas pesquisas a fórmula da pasta de porcelana em 1708. A primeira fábrica europeia, resultante do trabalho de Böttger, foi criada em 1710 em Meissen, na Saxónia (actual Alemanha) e ainda existe. Ver www.meissen.de Mais ou menos ao mesmo tempo – recordemos que na altura as comunicações não eram como hoje – Francois Xavier D'Entrecolles, um jesuíta francês, fazia espionagem industrial na China. Entre 1712 e 1722 enviou diversas missivas para a Europa com as fórmulas secretas, quiçá conseguidas no confessionário (especulação minha). Escusado será dizer que rebentaram com as exportações da indústria chinesa de porcelana.

Mais informações sobre este tema podem ser encontradas AQUI, AQUI, AQUI ou AQUI. E no Google, claro.

Palavras para quê?

Solução para a crise no têxtil – A Guerra do Ópio

Não sendo grande perito em economia internacional, confesso que o tema das relações comerciais entre países me fascina. Como comércio é dinheiro, isto significa que se tratam de relações de poder, das mais puras e duras que pode haver. No momento actual vivemos uma fase de grande instabilidade, que afecta em muito o nosso país, devido à recente liberalização do comércio têxtil. E nada como estes momentos para conhecer o passado.

A Guerra do Ópio é um episódio vergonhoso, que envolve precisamente europeus e chineses, e ilustra bem a hipocrisia reinante nestas coisas do dinheiro e, além do mais, como variam as relações entre países (a decadência de Inglaterra enquanto potência e a subida “ameaçadora” da China). Naquele então o comércio livre interessava ao mais forte...

Quanto à crise no têxtil, basta ver como os ingleses vergaram os chineses com o ópio e, posteriormente, com as guerras do ópio (1839–42 e 1856–60) para ganhar inspiração. Rebentemos com eles! Abaixo o livre comércio! Os amarelos que fechem os portos!


Baía de Hong Kong

Despite strict government regulations, foreign trade in China expanded during the late 18th century and early 19th century. As trade grew, the West found themselves to have a large and rising trade deficit with China. They were increasingly anxious to balance their trade. Yet the Chinese, having a self-sufficient economy, showed little interest in Western products. Finally, in 1820, the West found a product which China did not have, opium. Between 1829 and 1855, opium smuggling developed rapidly along China's South Coast.

In the 1830's, opium had become a vice in China (mais de 50% dos homens adultos fumavam). Due to the smuggle of opium, the trade deficit Western countries had with China quickly turned into a trade surplus. China could not export enough tea and silk to balance the trade. Instead the difference in trade was made up by the export of Chinese silver, which was highly valued for its fine qualities. In 1839, for instance, the Chinese opium smokers spent 100 million taels, while the government's entire annual revenue was only 40 million taels. The drain of silver greatly weakened the Chinese government.

Faced with this problem, the Chinese government opened a debate among Manchus and senior officials. In 1839, the emperor issued 39 articles which imposed extremely severe punishments, including death, for smoking and trading opium. Special Commissioner Lin Ze-xu was sent to Canton to ensure the rules were carried out. Lin, while in Canton, made 1,600 arrests and confiscated 11,000 pounds of opium in two months. In June, Lin forced foreign merchants to hand over 20,000 chests of opium. He burned the opium in a public demonstration and scattered the ashes across the sea. When Lin gave the order that Canton should be completely closed to foreign trade.

Great Britain, which had been looking to end China's restrictions on foreign trade, responded by sending gunboats to attack several Chinese coastal cities. China, unable to withstand modern arms, was defeated and forced to sign the Treaty of Nanjing (1842) and the British Supplementary Treaty of the Bogue (1843). These provided that the ports of Guangzhou, Jinmen, Fuzhou, Ningbo, and Shanghai should be open to British trade and residence; in addition Hong Kong was ceded to the British. Within a few years other Western powers signed similar treaties with China and received commercial and residential privileges, and the Western domination of China's treaty ports began.

In 1856 a second war broke out following an allegedly illegal Chinese search of a British-registered ship, the Arrow, in Guangzhou. British and French troops took Guangzhou and Tianjin and compelled the Chinese to accept the treaties of Tianjin (1858), to which France, Russia, and the United States were also party. China agreed to open 11 more ports, permit foreign legations in Beijing, sanction Christian missionary activity, and legalize the import of opium. China's subsequent attempt to block the entry of diplomats into Beijing as well as Britain's determination to enforce the new treaty terms led to a renewal of the war in 1859. This time the British and French occupied Beijing and burned the imperial summer palace (Yuan ming yuan). The Beijing conventions of 1860, by which China was forced to reaffirm the terms of the Treaty of Tianjin and make additional concessions, concluded the hostilities.


Mais informação disponível AQUI e AQUI (mais completo).

sexta-feira, maio 20, 2005

Já agora o tratado

está aqui em versão integral [PDF] e aqui na versão para apresentação ao cidadão [PDF].

Sobre o sim

é só ler aqui.

quinta-feira, maio 19, 2005

Reflexões de férias II

Um belo dia acordas e tens vontade de andar de riquexó. Qual a melhor opção?

a) Apanhar um avião para Xangai ou Hong Kong e ver como é que por lá param as modas.
b) Apanhar um avião para Copenhaga e pagar a um loirinho ou a uma loirinha para pedalar por ti.
c) Ir ao AKI comprar uns tubos e solda e prender um carrinho duma peixeira qualquer à tua bicicleta.

A resposta está na caixa de comentários.

Sobre o não

é só ler aqui.

Ao menos desta vez

Não tive de sorrir para os Russos no estádio ao contrário do que aconteceu da outra vez com os Gregos...

Aiii...

Há um ano foi isto...



... ontem isto...



Digam-me lá qual é que é o provérbio mais acertado:

"Às três é de vez"

ou

"Não há duas sem três"?

É que eu queria saber se vale a pena gastar dinheiro na próxima ou não...

quarta-feira, maio 18, 2005

SCP, SCP, SCP

SCP, SCP!!!!

Hoje, até me esqueço que aquilo é só monarcas e betos da linha!

Toca a desmantelar o que resta da URSS!

terça-feira, maio 17, 2005

Reflexões de férias I

É Domingo e estás numa cidade estranha. És um turista. Necessitas de informações turísticas, portanto. Deslocas-te ao posto e ficas a saber que só está aberto de Segunda a Sexta das 9 às 18 e, com um bocado de sorte, ao Sábado.

Essa cidade é:
A. Viana do Castelo
B. Copenhaga
C. Bilbao

Resposta na caixa de comentários.

Post que eu gostava de ter escrito #5

Legalize it, man!: "«'Charro' aproxima Portugal e Dubai», título do Expresso.
O embaixador António Monteiro acha que o episódio do charro acabou por «Proporcionar um inesperado fortalecimento de laços entre Portugal e o Dubai».Já se conheciam as propriedades medicinais da canabis, agora vem provar-se a sua utilidade diplomática, podendo mesmo a sua legalização universal ser a chave para o sonho de um mundo mais pacífico. Afinal, nada de mais natural: quantas guerras não serão evitadas se os líderes desavindos se juntarem a uma mesa para dar umas gargalhadas descontraídas enquanto fazem apostas para ver quem tem os olhos mais esbugalhados? Toda esta concórdia pede, como me dizia hoje o Rui Tavares, um agradecimento: Obrigado Ivo."

Celso Martins, no Barnabé

O golo, as leis e os opinadores

Pois é... acho que vou ter que retirar o que disse...

Depois de anos e anos a ouvir opinadores dizer que dentro da área de baliza não se pode tocar no guarda-redes e face à divergência de opiniões relativa ao golo do Luisão no sábado, decidi ir ver as famosas leis do jogo!

E o que é que concluí?

Que ou li mal ou não diz lá nada sobre o assunto! Faltas sobre o guarda-redes, só:

  • é falta se um jogador impedir o guarda-redes de soltar a bola das mãos.
  • um jogador deve ser punido por jogo perigoso se chutar ou tentar chutar a bola quando o guarda-redes a vai soltar.
  • é proibido impedir os movimentos do guarda-redes quando se procede à marcação de um pontapé de canto.
Assim, a confirmar-se que não sou eu que estou a ler mal, a única conclusão possível é mesmo que mais vale não ouvirmos pessoal a mandar bitaites sobre bola na TV...

Entretanto, se alguém encontrar a tal regra que se manifeste...

segunda-feira, maio 16, 2005

Eu não sou de intrigas

mas vejam lá quem é que assina o post de teste d'O Meu Pipi.

Será ou será?

sábado, maio 14, 2005

Parabéns

sexta-feira, maio 13, 2005

Barbaridades

A semana mais longa

Aconteça o que acontecer, esta é a semana desportiva mais intensa de que me lembro enquanto sportinguista... Mesmo sabendo que pode acabar mal (vai acabar bem, vai acabar bem, vai acabar bem, ...), a emoção de estar em todas já ninguém nos tira!

“E enquanto aqui estiver, vou cantar sempre até morrer, lalalalala….”

quinta-feira, maio 12, 2005

Spin-off

Deve ser a sensação com que se fica depois de enfardar o menu de Sushi ao almoço.

Maldita Wasabe!

terça-feira, maio 10, 2005

A sereia

Vou ver esta menina mas na Segunda à noite já estou de volta. Comparada com o mijão de Bruxelas esta sereia deve ser uma obra-prima.

segunda-feira, maio 09, 2005

Hoje na ementa

Dúvida gastro-económica

Nos restaurantes finórios os pratos são grandes e o alimento pouco. Nas tascas os pratos são pequenos e o comer cai pela borda fora. Porquê?

sexta-feira, maio 06, 2005

24h...

... cá vou eu!



Hoje em Lisboa... amanhã no Porto... e Domingo o merecido descanso!

Hasta!

Allez, alleeez...

Os 14 magníficos

São de facto 14 os montes com mais de 8000 metros, pelo menos a fiar-me nas informações que recolhi nos vários sites dedicados exclusivamente a fazer chegar todo o tipo de pessoas até ao seu cume. O que me dá esperança de um dia ainda poder vir a subir um, não é PC?

E, para dizer quais são, o post que mais trabalho me deu.

A saber:

Everest - provavelmente o mais conhecido de todos, o tecto do mundo, tem 8848m, foi escalado pela primeira vez em 1953 e está na fronteira entre o Nepal e a China (ou se preferirem no Tibete).

K2 - tem 8611m, foi escalado pela primeira vez em 1954 e é na fronteira do Paquistão com a China.

Kachenjunga - tem 8586m, foi escalado pela primeira vez em 1955 e é na fronteira do Nepal com a China.

Lhotse - o irmãozinho do Everest é mesmo ali ao lado, tem 8516m e foi escalado pela primeira vez em 1956.

Makulu - 8463m - Nepal/China[Tibete] (1955)

Cho Oyu - 8201m - Nepal/China (1954)

Dhaulagiri - 8167m - Nepal (1960)

Manaslu - 8163m - Nepal (1956)

Nanga Parbat - 8126m - Paquistão (1953)

Annapurna I - 8091m - Nepal (1950)

Gasherbrum I - 8068m - Paquistão/China (1958)

Broad Peak - 8047m e um nome tipico da região! - Paquistão/China (1957)

Gasherbrum II - 8035m - Paquistão/China (1956)

Shisha Pangma - 8027m - China [Tibete] (1964)

Os pequenininhos problemazinhos que emperram o país

Acabei de fazer seguir esta queixa dupla para o serviço de atendimento ao cliente da CP.



Tive de viajar ontem entre Lisboa e Aveiro. Comprei os bilhetes com três dias de antecedência mas na véspera da viagem fiquei a saber que teria de passar noutros sítios, sendo o automóvel o único meio a permiti-lo. Desloquei-me então à estação de Entrecampos para pedir o reembolso dos bilhetes.

QUEIXA 1
Surpresa: teria de ir à Estação do Oriente, onde os havia adquirido, para conseguir o reembolso. Ou seja, a comodidade que a viagem de comboio supostamente me iria permitir transformou-se num transtorno imenso (cerca de uma hora para trás e para a frente). O sistema informático da CP não é o mesmo em todas as estações? Que razão justifica este procedimento? O objectivo é fazer os clientes desistir de pedir o reembolso?

QUEIXA 2
O trajecto entre Entrecampos e o Oriente obriga à compra de um bilhete próprio uma vez que o meu passe para Lisboa não é válido nesse percurso. Mas que se passa? Como querem que as pessoas utilizem os transportes públicos se é tão complicado? Por que não avançar para uma integração tarifária completa e potenciar as sinergias existentes entre as várias redes de transporte existentes em Lisboa?


A CP tem feito um grande esforço de melhoria dos serviços mas parece que ainda falta tomar algumas medidas importantes (e simples!).

Hoje na agenda

Parabéns ao SCP que tanto nos orgulha (mesmo os que, como eu, não são lagartos). Espero que o JTF esteja ainda de ressaca!

Parabéns ao JPP e ao seu Abrupto pelos dois anos que hoje faz.

E tudo o mais que haja para felicitar, felicitado seja!

quinta-feira, maio 05, 2005

Pergunta de nível zero (4)

Quantos são os montes com mais de 8000 metros?

quarta-feira, maio 04, 2005

Anátema Device

O senhor do título é o dono de uma mente com uma deliciosa tendência para o absurdo. É ele que faz o Abusivo, cuja leitura regular é, na minha modesta opinião, obrigatória!

A vizinha do 2º andar

Dr.,

Adivinha quem é que eu vi hoje, logo pela manhã?

E ainda há quem fale de más vizinhanças...

;-)

terça-feira, maio 03, 2005

Transfusões de sangue aprovadas em Espanha

O parlamento espanhol votou ontem por uma maioria de 178 votos contra 136 (15 abstenções) a lei sobre transfusões de sangue. Espanha torna-se assim no terceiro país a nível europeu a autorizar as transfusões de sangue.

Esta era já uma reivindicação antiga das associações espanholas reunidas em torno do movimento “Dar Sangue é dar vida” e constava no programa eleitoral do recente governo espanhol. "Uma medida histórica, há muito reivindicada pela maioria da sociedade, que coloca Espanha na vanguarda da luta pela vida", afirmou o primeiro-ministro do país vizinho.

No entanto, a medida está longe de ser pacífica. A Associação das Testemunhas de Jeová espanhola manifestou o seu profundo desagrado, classificando a medida como “contra-natura e promíscua, mesmo aberrante” sendo mais um passo no sentido da desagregação da sociedade. As Testemunhas de Jeová devem "abster-se de sangue", reforçou o porta-voz da Associação, apelando ainda “à insurreição da classe médica contra esta medida reveladora da decadência civilizacional em que o mundo ocidental se encontra, um mundo cada vez mais individualista e egoísta, onde o relativismo vai avançando e arrasando a verdade absoluta e a vontade de Deus”.

NOTA: Esta história absurda teria cabimento num continente europeu dominado por uma outra crença/interpretação religiosa. Vem isto a propósito da recente (cada vez menos) escolha de um papa ayatóllico. Espero poder desenvolver um pouco mais o meu raciocínio em breve.

Diário do quotidiano

Uma impressora é uma máquina muito estúpida: encrava, tem de se lhe mudar o toner, papel, e mais o diabo a quatro. Diria que está ao nível de uma máquina de FAX - o qual me orgulho de só ter usado uma vez.

Há uma outra máquina que ainda é mais estúpida: o scanner. O scanner é mesmo muito estúpido.

Depois há a máquina mais estúpida de todas as que eu conheço e que dá pelo nome de fotocopiadora. Isto, claro, porque é uma impressora e um scanner num só.

O pior é quando decidem mudar a máquina de scanner/ impressões/ fotocópias/ sei-lá-mais-o-que-é-que-aquela-m%$#"-faz-que-só-é-pena-que-não-faça-tostas-mistas.

Porquê? Porque é que têm a mania que se pode melhorar o que quer que seja mudando estas máquinas do demo?

segunda-feira, maio 02, 2005

Voltar foi mais ou menos assim...

A diferença é que o diálogo era de mim para mim...