"Hoje eu venho aqui falar de uma coisa que me anda a atormentar..." tralálálálálálá, tralálálálálálá...e por aí afora...(reparem que os trálálás estão com o número certo de sílabas métricas...ou não...vá, não se ponham a contar!)
Neste dia que ora termina, decidi eu dirigir-me à praia onde vou desde que nasci...Devo confessar que me sabe bem chegar lá, estender a toalha, dar um mergulho, voltar a estender, desta vez não a toalha (essa já está...ver a linha de cima) mas o meu próprio corpo, e adormecer que nem um herói ali por volta da hora do ah e tal...só assim...meia-horinha à Benfica, como se diz nos romances que eu cá sei.
Bom, adiante.
Estava eu quase preparado para passar da fase do soninho pituxo para a fase do ronco à antiga, quando desperto para uma conversa que tinha lugar nas toalhas de cima...E que dizia aquela criatura de Deus? Preparem-se:
Pois então sugeria o promissor jovem, aí na casa dos 30, que havia uma posição adequada para minorar o risco de sermos afectados, caso houvesse uma explosão nuclear! Esperem...só isto já era um disparate...mas não um digno de entrar no QnM, co'a breca!
Discorria ele...É verdade...se uma bomba nuclear explodisse...vá (supôs), em Lisboa, estando nós aqui (desenganem-se..não estava em Oslo...estava na linha de Cascais) a posição mais segura seria deitado, de cabeça virada para o sítio da explosão e com as mãos debaixo do tronco. Essa era a posição aerodinamicamente mais correcta para minorar os riscos de ser afectado pela explosão e seus efeitos posteriores.
Ora, tendo em conta que ele estava a falar a sério e que os outros não o conseguiram demover da sua ideia...só tenho uma pergunta a fazer:
O QUE É ISTO?!