Governo frequenta mestrado de maoísmo no ISEG ou... A verdadeira história do caso TVI/Marcelo
O XVI governo constitucional, ou governo do Pedro Santana Lopes (PSL) está a frequentar uma edição especial do mestrado em “Economia e Maoismo” leccionado no ISEG. O coordenador, Garcia Pereira, teve de iniciar o ano lectivo excepcionalmente em Junho, devido à súbita mudança da equipa governativa, pelo que ficou impedido de passar as férias de Agosto no seu iate no Algarve.
A criação deste mestrado – que esvaziou o MBA leccionado pelo mesmo instituto – deve-se a um acordo secreto entre PS e PSD assinado em 1997 e que compromete os primeiro-ministros de ambos os partidos a terem uma experiência passada ou presente de militância no campo político oposto com o intuito de aumentar a visão e a experiência políticas. Assim, Guterres era um católico direitoso apesar de ser do PS e Durão Barroso ostentava um cinzentão passado maoísta, apesar de eleito nas listas do PSD. Pelo mesmo caminho vai José Sócrates, futuro PM de Portugal, recrutado à JSD. Já Santana Lopes havia militado apenas no MIRN, um movimento de extrema-direita criado após o 25 de Abril, pelo que não cumpria com os requisitos básicos. Restava-lhe então transferir-se para o PS ou fazer um curso de reciclagem, solução pela qual o actual PM mais a sua pandilha optaram. O mestrado de maoismo do ISEG foi a solução escolhida.
PSL tem-se revelado um aluno aplicado e nutre uma especial simpatia por Ribeiro Santos, estudante do MRPP assassinado pela PIDE nas instalações do ISEG em 1973 durante uma reunião de estudantes na qual Durão Barroso também estaria presente (ainda que escondidinho). PSL planeia substituir as estátuas de Sá Carneiro no Areeiro (em Lisboa) e na Praça Velasquez (no Porto) por um mega busto de Ribeiro Santos, “injustiçado e esquecido por 30 anos de democracia burguesa”, declarou.
Outra das medidas de PSL é recuperar a denominação PCTP, caída em desuso em detrimento de MRPP, tal como havia já recuperado a de PPD no PSD. “Sou um herdeiro do Ribeiro-Santismo e sou fiel ao espírio trauliteiro do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses”, afirma.
PSL encontra-se neste momento a desenvolver a dissertação de mestrado intitulada “Esbirros fascistas na comunicação social portuguesa: estratégia de reconhecimento e aniquilamento”, coordenada por Maria José Morgado que se queixa, contudo, de que “já é a 48ª vez que o raio do rapaz muda o título da dissertação”.
Ao que foi apurado a barafunda desta semana com o caso TVI/ Marcelo deve-se em grande parte ao chumbo generalizado à disciplina de “Ditadura do Povo: métodos de combate” provocado pelas alterações na cúpula dirigente dos principais inimigos do MRPP (aliás PCTP), os social-fascistas do PCP. Na verdade, quando parecia solucionada a crise provocada pelo facto de nos arquivos da AEISEG só haver sebentas amareladas com a biografia do “inimigo social-fascista a abater” Álvaro Cunhal, ultrapassada quando uma das alunas se dispôs a elaborar uma biografia do burguês Carvalhas, eis que o PCP decide substituir este último pela “caricatura pimba do operário” Jerónimo de Sousa. Isto tudo na véspera do exame! Até a Benilde teve pena deles... (piada privada). PSL decidiu passar imediatamente ao trabalho de campo para a elaboração da sua dissertação com o objectivo de iludir os camaradas professores e “passar com distinção”. Ana Gomes, destacada militante socialista, confessa-se admirada e lamenta que no seu tempo “não houvesse oportunidades destas, com aplicação prática, na governação efectiva do país, dos interessantes conhecimentos teóricos aprendidos”.
Garcia Pereira, o seu amigo do Instituto de Meteorologia e Alfredo Pequito (Bayer) manifestaram grande contentamento por o Movimento de Reorganização do Partido do Proletariado (agora mais PCTP que MRPP) continuar a bombar e a lançar a confusão na vida política portuguesa apesar da baixa representação eleitoral (“Os velhotes analfabetos do Alentejo confundem os símbolos e votam no PCP em vez de o fazerem no PCTP-MRPP, coitados!”, desabafa Garcia Pereira”). Regozijam-se ainda com o facto de a estratégia delineada há 30 anos atrás estar a resultar na perfeição, afirmando Garcia Pereira “Estamos na Comissão Europeia, no Governo, no PS, nos tribunais, na TV, mil amanhãs vermelhos cantarão para o PCTP-MRPP”
A criação deste mestrado – que esvaziou o MBA leccionado pelo mesmo instituto – deve-se a um acordo secreto entre PS e PSD assinado em 1997 e que compromete os primeiro-ministros de ambos os partidos a terem uma experiência passada ou presente de militância no campo político oposto com o intuito de aumentar a visão e a experiência políticas. Assim, Guterres era um católico direitoso apesar de ser do PS e Durão Barroso ostentava um cinzentão passado maoísta, apesar de eleito nas listas do PSD. Pelo mesmo caminho vai José Sócrates, futuro PM de Portugal, recrutado à JSD. Já Santana Lopes havia militado apenas no MIRN, um movimento de extrema-direita criado após o 25 de Abril, pelo que não cumpria com os requisitos básicos. Restava-lhe então transferir-se para o PS ou fazer um curso de reciclagem, solução pela qual o actual PM mais a sua pandilha optaram. O mestrado de maoismo do ISEG foi a solução escolhida.
PSL tem-se revelado um aluno aplicado e nutre uma especial simpatia por Ribeiro Santos, estudante do MRPP assassinado pela PIDE nas instalações do ISEG em 1973 durante uma reunião de estudantes na qual Durão Barroso também estaria presente (ainda que escondidinho). PSL planeia substituir as estátuas de Sá Carneiro no Areeiro (em Lisboa) e na Praça Velasquez (no Porto) por um mega busto de Ribeiro Santos, “injustiçado e esquecido por 30 anos de democracia burguesa”, declarou.
Outra das medidas de PSL é recuperar a denominação PCTP, caída em desuso em detrimento de MRPP, tal como havia já recuperado a de PPD no PSD. “Sou um herdeiro do Ribeiro-Santismo e sou fiel ao espírio trauliteiro do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses”, afirma.
PSL encontra-se neste momento a desenvolver a dissertação de mestrado intitulada “Esbirros fascistas na comunicação social portuguesa: estratégia de reconhecimento e aniquilamento”, coordenada por Maria José Morgado que se queixa, contudo, de que “já é a 48ª vez que o raio do rapaz muda o título da dissertação”.
Ao que foi apurado a barafunda desta semana com o caso TVI/ Marcelo deve-se em grande parte ao chumbo generalizado à disciplina de “Ditadura do Povo: métodos de combate” provocado pelas alterações na cúpula dirigente dos principais inimigos do MRPP (aliás PCTP), os social-fascistas do PCP. Na verdade, quando parecia solucionada a crise provocada pelo facto de nos arquivos da AEISEG só haver sebentas amareladas com a biografia do “inimigo social-fascista a abater” Álvaro Cunhal, ultrapassada quando uma das alunas se dispôs a elaborar uma biografia do burguês Carvalhas, eis que o PCP decide substituir este último pela “caricatura pimba do operário” Jerónimo de Sousa. Isto tudo na véspera do exame! Até a Benilde teve pena deles... (piada privada). PSL decidiu passar imediatamente ao trabalho de campo para a elaboração da sua dissertação com o objectivo de iludir os camaradas professores e “passar com distinção”. Ana Gomes, destacada militante socialista, confessa-se admirada e lamenta que no seu tempo “não houvesse oportunidades destas, com aplicação prática, na governação efectiva do país, dos interessantes conhecimentos teóricos aprendidos”.
Garcia Pereira, o seu amigo do Instituto de Meteorologia e Alfredo Pequito (Bayer) manifestaram grande contentamento por o Movimento de Reorganização do Partido do Proletariado (agora mais PCTP que MRPP) continuar a bombar e a lançar a confusão na vida política portuguesa apesar da baixa representação eleitoral (“Os velhotes analfabetos do Alentejo confundem os símbolos e votam no PCP em vez de o fazerem no PCTP-MRPP, coitados!”, desabafa Garcia Pereira”). Regozijam-se ainda com o facto de a estratégia delineada há 30 anos atrás estar a resultar na perfeição, afirmando Garcia Pereira “Estamos na Comissão Europeia, no Governo, no PS, nos tribunais, na TV, mil amanhãs vermelhos cantarão para o PCTP-MRPP”
3 Comments:
"...e o sol brilhará para todos nós"... podendo alternar com o "Lá vamos cantando e rindo"
Brilhante texto! Os meus parabéns sinceros. Excelente teoria. É o Mundo às avessas.
P.S. Sempre pensei que MRPP era Movimento Revolucionário e não Movimento de Reorganização...
MRPP significa Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado. Deixo ficar-vos um excerto da NOTA À IMPRENSA dos 34 anos da fundação do MRPP.
"Ocorre hoje, dia 18 de Setembro de 2004, a passagem do 34º aniversário da fundação do MRPP – Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado - tendo por fundador e seu secretário-geral o camarada Arnaldo Matos
O surgimento do MRPP constituiu um facto histórico que iria alterar de forma radical o panorama da luta política em Portugal, em particular no combate contra a guerra colonial e pelo derrube do regime ditatorial fascista de Salazar e Caetano.
Pode dizer-se que, com o MRPP, operou-se pela primeira vez uma clara demarcação entre uma linha política revolucionária, definida pela aplicação à realidade portuguesa dos princípios teóricos da ideologia marxista-leninista, e a ideologia revisionista e o oportunismo de organizações ditas comunistas como o PCP e filhotes pseudo-revolucionários até aí dominantes.
Tanto antes como após o 25 de Abril, a actuação do MRPP caracterizou-se sempre pela justeza das tácticas que a cada momento traçava, por uma grande intransigência nos princípios e por uma inexcedível ousadia, coragem e valentia no combate político e no confronto físico com a pide e a nova pide – em que se destacaram os exemplos heróicos dos mártires da revolução Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa.
Consignas como “Transformemos a guerra colonial-imperialista numa guerra civil revolucionária!” “ Nem mais um embarque! Nem mais um só soldado para as colónias!” “Pão, Paz, Terra, Liberdade, Democracia e Independência Nacional! Por um Governo Democrático e Popular!”, foram empunhadas por milhares de operários, trabalhadores e democratas e ficaram indelevelmente inscritas na história de um movimento revolucionário que os revisionistas do PCP haviam de trair e desviar do seu objectivo último do desmantelamento do Estado fascista e da tomada do poder político pela classe operária em aliança com os camponeses.
Ao contrário do que pretendem alguns oportunistas que logo a seguir ao 25 de Abril afivelaram a máscara de revolucionários e que foram em tempo desmascarados e corridos, o que se teria traduzido num revés para a revolução seria o facto de a classe operária ter tomado o poder com essa escória como dirigentes.
Ter hoje presente os ensinamentos da experiência de luta e das tradições revolucionárias que caracterizaram o MRPP ao longo do tempo e em particular a definição de uma linha política autónoma e a coragem de a defender de forma intransigente, ousando estar em minoria, é o que nos anima e leva cada vez mais a afirmar, designadamente perante a situação política que vivemos, que o marxismo é a única teoria revolucionária susceptível de, correctamente aplicada à realidade portuguesa, levar à emancipação dos trabalhadores e pôr termo à exploração e opressão. (...)"
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