A Câmara que não gosta de nós
O executivo municipal que está de saída em Lisboa (espera-se) tem alergia à diferença. Bem, para ser mais claro, o Santana, o Carmona e o resto da pandilha não gostam de paneleiros. Nos últimos quatro anos foram vários os episódios que me permitem fazer esta afirmação sem incorrer em qualquer tipo de injustiça política.
1) O Festival de Cinema Gay e Lésbico deixou de contar com qualquer apoio financeiro por parte da CML que deixou também de ceder o espaço. Aliás, no mesmo sítio (o Fórum Lisboa) e momento (Setembro) em que se realizava o festival passou a realizar-se o Festival de Cinema da América Latina. A Câmara deixou de dar apoio porque queria que o Festival de Cinema Gay e Lésbico mudasse de nome e se passasse a chamar Festival de Cinema da Diversidade. Assim sendo, o festival só se realiza devido ao apoio do ICAM, do Cinema Quarteto, de algumas marcas patrocinadoras como a Red Bull e do Instituto Cervantes, do Goethe Institut, do British Council e do Institut Franco-Portugais. Pasmem-se, são os estrangeiros que nos apoiam! A Câmara de Lisboa não gosta de paneleiros.
2) O Arraial Pride que decorre no último fim-de-semana de Junho e que na gestão Soares se começou por realizar no Príncipe Real e depois passou para a Praça do Município foi corrido para o Parque do Calhau, ali para as bandas de Monsanto. Um espaço nobre da cidade não é digno de receber paneleiros, está bem de ver. Parece mal.
3) No último Sábado de Junho costuma realizar-se um desfile de todas as associações LGBT na Avenida da Liberdade. Santana Lopes tentou impedi-lo no ano passado, mesmo não tendo poderes para tal, alegando perturbação do trânsito. Felizmente o Governo Civil não foi na cantiga. O mesmo Santana que não se importava de perturbar o trânsito para a realização de provas desportivas. Correr e saltar é, pelos vistos, mais importante que reivindicar direitos.
A perseguição ao movimento LGBT é apenas uma face do comportamento desta equipa. Este executivo camarário foi o pior que podia acontecer à cidade. As desarticuladas políticas provincianas tomadas por Santana e Carmona fizeram a cidade parar. Entretanto, os outros avançam. Se a Câmara do Porto não fosse dirigida por outro pacóvio até os tripeiros já nos tinham passado à frente. E que tal se no Domingo nos despedíssemos em grande destes tipos?
1) O Festival de Cinema Gay e Lésbico deixou de contar com qualquer apoio financeiro por parte da CML que deixou também de ceder o espaço. Aliás, no mesmo sítio (o Fórum Lisboa) e momento (Setembro) em que se realizava o festival passou a realizar-se o Festival de Cinema da América Latina. A Câmara deixou de dar apoio porque queria que o Festival de Cinema Gay e Lésbico mudasse de nome e se passasse a chamar Festival de Cinema da Diversidade. Assim sendo, o festival só se realiza devido ao apoio do ICAM, do Cinema Quarteto, de algumas marcas patrocinadoras como a Red Bull e do Instituto Cervantes, do Goethe Institut, do British Council e do Institut Franco-Portugais. Pasmem-se, são os estrangeiros que nos apoiam! A Câmara de Lisboa não gosta de paneleiros.
2) O Arraial Pride que decorre no último fim-de-semana de Junho e que na gestão Soares se começou por realizar no Príncipe Real e depois passou para a Praça do Município foi corrido para o Parque do Calhau, ali para as bandas de Monsanto. Um espaço nobre da cidade não é digno de receber paneleiros, está bem de ver. Parece mal.
3) No último Sábado de Junho costuma realizar-se um desfile de todas as associações LGBT na Avenida da Liberdade. Santana Lopes tentou impedi-lo no ano passado, mesmo não tendo poderes para tal, alegando perturbação do trânsito. Felizmente o Governo Civil não foi na cantiga. O mesmo Santana que não se importava de perturbar o trânsito para a realização de provas desportivas. Correr e saltar é, pelos vistos, mais importante que reivindicar direitos.
A perseguição ao movimento LGBT é apenas uma face do comportamento desta equipa. Este executivo camarário foi o pior que podia acontecer à cidade. As desarticuladas políticas provincianas tomadas por Santana e Carmona fizeram a cidade parar. Entretanto, os outros avançam. Se a Câmara do Porto não fosse dirigida por outro pacóvio até os tripeiros já nos tinham passado à frente. E que tal se no Domingo nos despedíssemos em grande destes tipos?
2 Comments:
Como é possível num dia queixar-se da falta de chá e de nível e no outro soltar estas grosserias?
Caríssimo Delfim,
A palavra paneleiro tem uma conotação (negativa) muito forte. Eu sei. Mas a sua utilização não é gratuita; foi pensada, e parece-me ser o termo que melhor retrata o que o executivo Santana/Carmona pensa (agora sim) dos homossexuais.
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