O mau exemplo dos candidatos
A cidade de Lisboa está enxameada de cartazes de propaganda política. Há anos. PS, BE, PSD, PCP, CDS, todos são culpados de forrar o Marquês, o Chiado, as Olaias, as Amoreiras, a Marginal e uma série de outros sítios de cartazes gigantescos, pirosos, incomodativos, inestéticos, mentirosos, excessivos e sobretudo inúteis. O BE, como se não bastasse, ainda cola centenas de cartazes de propaganda política e milhares de pequenos autocolantes nas paredes, nas cabinas telefónicas, nas montras e em tudo aquilo que não se mexa. Um nojo. E para quê? Serão muito eficazes?
Agora que nos aproximamos das eleições autárquicas um bom sinal de mudança seria haver um candidato, um que fosse, que se recusasse a entrar nessa jogada de tipografia inestética e poluidora. Mas não. Que legitimidade têm Carmona, Carrilho, Ruben de Carvalho, Sá Fernandes e Nogueira Pinto para lutar contra marquises, caixas de ar condicionado, cagadas de cão, focos de ruído e alterações de fachada quando nos obrigam a gramar com as caras feias deles durante meses a fio?
Agora que nos aproximamos das eleições autárquicas um bom sinal de mudança seria haver um candidato, um que fosse, que se recusasse a entrar nessa jogada de tipografia inestética e poluidora. Mas não. Que legitimidade têm Carmona, Carrilho, Ruben de Carvalho, Sá Fernandes e Nogueira Pinto para lutar contra marquises, caixas de ar condicionado, cagadas de cão, focos de ruído e alterações de fachada quando nos obrigam a gramar com as caras feias deles durante meses a fio?
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