Vamos a isto Lisboa
O candidato do PSD à Câmara de Lisboa aparece aí numa série de cartazes a acabar de arregaçar as mangas, como quem está a preparar-se para trabalhar, sensação reforçada pelo slogan que acompanha a imagem e que é “Vamos a isto Lisboa”.
Não conheço muita propaganda política tão sincera. O que eu entendo quando olho para aqueles cartazes corresponde mais ou menos a uma confissão de que os últimos quatro anos foram um período em que Lisboa esteve parada. “Amigos, não fizemos nada de jeito até ao momento mas agora é que vai ser ah, agora é que vai ser! A sério, ah! Agarrem-me. Agarrem-me.”
A estratégia seguida pela campanha do PSD passa por desmarcar Carmona Rodrigues de Santana Lopes (que, caladinho que nem um rato, continua a ser o presidente, embora ninguém dê por isso). Acontece que Carmona Rodrigues está tão enterrado nesta trapalhada que foi este mandato autárquico quanto Santana Lopes. Porque se um abandonou a presidência da Câmara para ser primeiro-ministro, o outro não se tinha coibido de fazer o mesmo anteriormente para ascender ao cargo de ministro. Ambos voltaram à base ainda que se estejam a borrifar para a cidade. Aliás, os resultados são (in)visíveis com excepção de um jardim no Arco do Cego, asfalto novo em Almirante Reis (ainda que mal colocado), um túnel que me inferniza a vida e fanfarronice a rodos.
Resta saber se os lisboetas se acreditam nesta historinha do “agora é que vai ser” ou se pensam que os outros candidatos são ainda piores. A alternativa é chutar com estes gajos: o Carmona e o seu fantasma santanista mais as santanettes urbano-pacóvias que encheram a CML.
Não conheço muita propaganda política tão sincera. O que eu entendo quando olho para aqueles cartazes corresponde mais ou menos a uma confissão de que os últimos quatro anos foram um período em que Lisboa esteve parada. “Amigos, não fizemos nada de jeito até ao momento mas agora é que vai ser ah, agora é que vai ser! A sério, ah! Agarrem-me. Agarrem-me.”
A estratégia seguida pela campanha do PSD passa por desmarcar Carmona Rodrigues de Santana Lopes (que, caladinho que nem um rato, continua a ser o presidente, embora ninguém dê por isso). Acontece que Carmona Rodrigues está tão enterrado nesta trapalhada que foi este mandato autárquico quanto Santana Lopes. Porque se um abandonou a presidência da Câmara para ser primeiro-ministro, o outro não se tinha coibido de fazer o mesmo anteriormente para ascender ao cargo de ministro. Ambos voltaram à base ainda que se estejam a borrifar para a cidade. Aliás, os resultados são (in)visíveis com excepção de um jardim no Arco do Cego, asfalto novo em Almirante Reis (ainda que mal colocado), um túnel que me inferniza a vida e fanfarronice a rodos.
Resta saber se os lisboetas se acreditam nesta historinha do “agora é que vai ser” ou se pensam que os outros candidatos são ainda piores. A alternativa é chutar com estes gajos: o Carmona e o seu fantasma santanista mais as santanettes urbano-pacóvias que encheram a CML.
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