Exames Nacionais
Médias dos exames nacionais de Física e Matemática ficaram aquém dos 7 valores
Quanto à disciplina de Português, avaliada através de duas provas (uma para os estudantes de humanidades, outra para os restantes agrupamentos), as médias também ficam aquém dos 10 valores (respectivamente, 9,7 e 9).
Este é um fenómeno que nunca entendi. Será que é tudo burro? Ou será que todo o sistema educativo português vive em permanente desarticulação?
Inclino-me a acreditar na segunda hipótese. Aliás, para a sustentar, todos temos presentes na memória os vários abalos sofridos, com maior ou menor intensidade, cada vez que mudávamos de ciclo educativo. Em vez de termos um sistema baseado na evolução e na aprendizagem progressiva, temos o sistema do solavanco. E as reformas educativas sucedem-se alegramente. Cada Ministro que entra tem o seu projecto, mais ou menos global, e descarta o modelo anterior. E a malta lá vai sobrevivendo, fazendo o seu tumultuoso percurso através das várias variantes de sistema que vão surgindo...
Será que nem as evidências recentes de que a educação é hoje o maior fracasso do Portugal pós-revolução (como a falta de médicos e enfermeiros, o nível de analfabetismo funcional, etc.) conseguem trazer o tema para o grupo das verdadeiras prioridades nacionais?
Creio que não... basta ver que as prioridades do novo elenco governativo nesta área são o incremento do papel das instituições privadas no sistema de ensino (tema recorrente), a revisão do estatuto da carreira docente (anunciada em todos os programas de Governo dos último 10 anos - no mínimo...) e a revisão da Lei da Autonomia Universitária (que também está sempre no programa e que afecta apenas o último degrau do sistema).
Quer isto dizer: nada de novo! Continua o enfoque no lado da gestão do sistema e mantém-se a total desatenção aos verdadeiros temas, relacionados com os métodos de ensino, as temáticas, as condições pedagógicas, etc.
Espero que quando tentarmos emendar a mão ainda seja a tempo. Mas já acreditei muito mais nisso...
Quanto à disciplina de Português, avaliada através de duas provas (uma para os estudantes de humanidades, outra para os restantes agrupamentos), as médias também ficam aquém dos 10 valores (respectivamente, 9,7 e 9).
Este é um fenómeno que nunca entendi. Será que é tudo burro? Ou será que todo o sistema educativo português vive em permanente desarticulação?
Inclino-me a acreditar na segunda hipótese. Aliás, para a sustentar, todos temos presentes na memória os vários abalos sofridos, com maior ou menor intensidade, cada vez que mudávamos de ciclo educativo. Em vez de termos um sistema baseado na evolução e na aprendizagem progressiva, temos o sistema do solavanco. E as reformas educativas sucedem-se alegramente. Cada Ministro que entra tem o seu projecto, mais ou menos global, e descarta o modelo anterior. E a malta lá vai sobrevivendo, fazendo o seu tumultuoso percurso através das várias variantes de sistema que vão surgindo...
Será que nem as evidências recentes de que a educação é hoje o maior fracasso do Portugal pós-revolução (como a falta de médicos e enfermeiros, o nível de analfabetismo funcional, etc.) conseguem trazer o tema para o grupo das verdadeiras prioridades nacionais?
Creio que não... basta ver que as prioridades do novo elenco governativo nesta área são o incremento do papel das instituições privadas no sistema de ensino (tema recorrente), a revisão do estatuto da carreira docente (anunciada em todos os programas de Governo dos último 10 anos - no mínimo...) e a revisão da Lei da Autonomia Universitária (que também está sempre no programa e que afecta apenas o último degrau do sistema).
Quer isto dizer: nada de novo! Continua o enfoque no lado da gestão do sistema e mantém-se a total desatenção aos verdadeiros temas, relacionados com os métodos de ensino, as temáticas, as condições pedagógicas, etc.
Espero que quando tentarmos emendar a mão ainda seja a tempo. Mas já acreditei muito mais nisso...
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home