Música por uma Cultura de Inconformismo #2
O Mané Galinha (o gajo quer-se chamar Seu Jorge, mas eu olho para ele e vejo sempre o grande Mané Galinha) escreveu uma música que além de dar que pensar, assenta que nem uma luva na rúbrica que nos propusémos manter.
O tema é forte, a letra é radical e, por isso, controversa e a atitude é a que, por vezes, nos falta!
O disco (Cru) é muito bom e esta música em particular, que fica a acompanhar o QnM nos próximos dias, é fantástica! Aqui fica a letra:
O tema é forte, a letra é radical e, por isso, controversa e a atitude é a que, por vezes, nos falta!
O disco (Cru) é muito bom e esta música em particular, que fica a acompanhar o QnM nos próximos dias, é fantástica! Aqui fica a letra:
SEU JORGE
Eu sou Favela
(Noca da Portela/Sérgio Mosca)
A Favela, nunca foi reduto de marginal
A Favela, nunca foi reduto de marginal
Ela só tem gente humilde, marginalizada
E essa verdade não sai no jornal
A Favela é, um problema social
A Favela é, um problema social
Sim, mas eu sou Favela
E posso falar de cadeira
Minha gente é trabalhadeira
E nunca teve assistência social
É mas só vive lá
Porque gente pobre não tem outro jeito
Apenas só tem direito
A um salário de fome e uma vida normal.
2 Comments:
ehehe! :)
tenho fartado de me lembrar: tenho que arranjar Seu Jorge, tenho que arranjar Seu Jorge, quem terá Seu Jorge para me emprestar? ...
e hoje... tchadam!! cá está ele!
Obrigada! (agora só falta arranjares-me o resto do CD! :))
esta música é de eleição mas já tens uns anitos. Tenho uma versão de 2001 no álbum Favela Chic Posto Nove, com o Seu Jorge a fazer apenas backing vocals para o histórico Bezerra da Silva, o primeiro a trautear os versos da dupla que tu identificas (Portela/Mosca). A canção é óptima mas o disco no seu todo é um assombro. Dia 3 na aula magna, está visto
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