segunda-feira, janeiro 24, 2005

Auschwitz



Uma das experiências mais marcantes da minha vida foi uma visita que fiz a Auschwitz. Houve dois factores em particular que me incomodaram. Um foi sentir que estava numa fábrica de matar pessoas. Ali não havia trincheiras, ali não havia que matar para conquistar território ou sobreviver, Auschwitz era tão só uma linha de produção fordista, um ponto de morte. Nesse sentido consegue ser mais horroroso que uma outra guerra qualquer. O outro foi ver, no museu, toneladas de objectos empilhados e ver as caras e datas de nascimento dos mortos: aproximadamente as mesmas dos meus avós. Não consigo perceber como há quem defenda guerras sem fundamento. Quem defende as guerras que se vá matar, mas que deixe os outros em paz.



Na próxima Quinta-feira passam 60 anos da libertação de Auschwitz. Quantos milhões é que já morreram em guerras estúpidas desde essa data?

Le plus grand des camps de la mort


Le 27 janvier 1945, les soldats de l'armée rouge entraient dans le plus grand des camps de la mort, Auschwitz-Birkenau. Les Soviétiques découvraient quelque 7 000 personnes encore vivantes dans les trois enceintes du complexe ; les autres prisonniers plus valides avaient été forcés de suivre dans la fuite leurs bourreaux nazis. De 1940 à 1945, au moins 1,1 million de personnes ont péri à Auschwitz-Birkenau, dont 960 000 hommes, femmes et enfants juifs déportés des pays d'Europe occupés par les nazis. 75 000 Polonais, 21 000 Tsiganes et 15 000 Soviétiques ont également été tués. Initialement camp de concentration pour 10 000 prisonniers, Auschwitz avait été transformé en usine d'extermination de masse, étendu jusqu'au village de Brzezinka (Birkenau en allemand), situé à 3 km, et équipé de chambres à gaz reliées à des crématoires. Deux cent trente soldats soviétiques ont péri durant l'opération de libération du camp.