segunda-feira, junho 11, 2007

Tenho dito!

Corpo a rebentar p´la terra que nos quer salvar
E o mundo não entende esta canseira
Custa-me a entender que é mesmo assim que tem de ser
E mandam-me aceitar queira ou não queira
Tanto hei-de dizer que alguém há-de entender
Que à força não hei-de ir, eu À força não hei-de ir
Não há-de haver ninguém que dite o mal e o bem
Que à força não hei-de ir, eu À força não hei-de ir.

De pedra na mão se trava a força de um canhão
Batalha desigual que dói na alma
Força de um querer que o mundo afasta p’ra não ver
Mas sobra-me a razão que não se acalma
O tempo a passar, ouço a terra a gritar
À força não hei-de ir, eu À força não hei-de ir
Não há tempo a perder que o mundo há-de entender
Que à força não hei-de ir, eu À força não hei-de ir.


por Quadrilha