A problemática do chanato
Diz quem sabe dos pequenos cogumelos que crescem nos pés que é saudável andar de chanato ventilado.
E o que é mais ventilado que uns chinelos (sandálias segundo o gnomo que mora lá em casa) usados em Lisboa? Pouco, estou certo. Só se forem usados em Tarifa ou na praia do Guincho.
Por isso mesmo (e também porque me dá muito trabalho a baixar-me para calçar meias) ando sempre com o belo do chanato coupé.
O único problema com que me deparo nesta minha missão de trazer os pés saudáveis é a terrível incompetência dos homens das obras que assombram Lisboa, que nunca limpam os passeios daquelas areias, britas e pedregulhos afins que usam para poupar no cimento. Estes têm uma atracção quasi-magnética para os meus pés.
Se quando estou no passeio facilmente faço aquele movimento de cão que se está a coçar e liberto o inerte que transporto a mais, já quando estou a atravessar uma passadeira já é mais complicado pedir ao louco que se dirige a mim a 100 km/h para parar. Assim, só me resta atravessar aquela passadeira que nunca mais acaba em frente à Culturgest em trejeitos de manco, evitando assim a entrada do calhau na minha corrente sanguínea.
Tudo a bem da saúde dos pés, claro está.
E o que é mais ventilado que uns chinelos (sandálias segundo o gnomo que mora lá em casa) usados em Lisboa? Pouco, estou certo. Só se forem usados em Tarifa ou na praia do Guincho.
Por isso mesmo (e também porque me dá muito trabalho a baixar-me para calçar meias) ando sempre com o belo do chanato coupé.
O único problema com que me deparo nesta minha missão de trazer os pés saudáveis é a terrível incompetência dos homens das obras que assombram Lisboa, que nunca limpam os passeios daquelas areias, britas e pedregulhos afins que usam para poupar no cimento. Estes têm uma atracção quasi-magnética para os meus pés.
Se quando estou no passeio facilmente faço aquele movimento de cão que se está a coçar e liberto o inerte que transporto a mais, já quando estou a atravessar uma passadeira já é mais complicado pedir ao louco que se dirige a mim a 100 km/h para parar. Assim, só me resta atravessar aquela passadeira que nunca mais acaba em frente à Culturgest em trejeitos de manco, evitando assim a entrada do calhau na minha corrente sanguínea.
Tudo a bem da saúde dos pés, claro está.
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