Do Silenciamento, do Caos, e de Como o Jorge nos entalou e foi dar uma volta!
Primeiro foi Gomes da Silva a mandar calar Marcelo.
Depois alguém calou Rodrigues dos Santos.
A seguir foi a Alta Autoridade para a Comunicação Social que foi mandada calar e acusada de não ter credibilidade (ver Morais Sarmento: conclusões da Alta Autoridade têm "falta de credibilidade" e Governo e PSD Não Reconhecem Legitimidade à Alta Autoridade).
O cliente seguinte foi Miguel Cadilhe - Ministro das Finanças de Cavaco Silva, invocado por todos os líderes do PSD sempre que precisam de credibilizar alguma medida económica -, que defendeu a regionalização e Arnaut mandou-o calar e trabalhar (ver "Ouço sempre Miguel Cadilhe com muito gosto, mas, como cidadão, preferia ouvi-lo falar dos investimentos que, como representante da API, trouxesse para Portugal").
Finalmente, Bagão e Morais Sarmento vêm mandar calar o Governador do Banco de Portugal (ver Bagão Acusa Banco de Portugal de Ter Favorecido Governos PS e Morais Sarmento acusa Banco de Portugal de excesso de zelo)
No meio de tudo isto continua ainda a confusão do costume, com anúncios de medidas avulsas à saída do autocarro, que são desmentidas na semana seguinte, com Santana a demarcar-se de declarações de ministros seus, com ministros a demarcarem-se de declarações de Santana ou ainda com ministros a usar o direito ao Contraditório para desautorizar outros ministros em matérias da competência dos últimos. O último caso é este: IRC Divide Bagão e Barreto: Ontem, o ministro adjunto para as Actividades Económicas declarou que, caso seja possível, a taxa de IRC deveria descer em 2006 para 20 por cento. O ministro das Finanças defendeu que, antes de descer a taxa, ter-se-ia de averiguar se houve vantagens na descida já verificada de 30 para 25 por cento. "Se não houve, temos de parar, reflectir e não nos precipitarmos", concluiu. (isto no dia da discussão do Orçamento!!!)
Mas o que é que se passa com esta gente? É desorientação? É mau ganhar? Será fair-play? Estarão a tentar a auto-imolação por considerarem injusta a decisão de quem lá os pôs? Quererão eleições? Ou será que estão mesmo a fazer o melhor que podem? E o ex-Presidente da República Jorge Sampaio que ia andar em cima deles onde é que anda? Ainda não voltou do passeio? Quanto tempo mais temos que aturar este desnorte?...
Depois alguém calou Rodrigues dos Santos.
A seguir foi a Alta Autoridade para a Comunicação Social que foi mandada calar e acusada de não ter credibilidade (ver Morais Sarmento: conclusões da Alta Autoridade têm "falta de credibilidade" e Governo e PSD Não Reconhecem Legitimidade à Alta Autoridade).
O cliente seguinte foi Miguel Cadilhe - Ministro das Finanças de Cavaco Silva, invocado por todos os líderes do PSD sempre que precisam de credibilizar alguma medida económica -, que defendeu a regionalização e Arnaut mandou-o calar e trabalhar (ver "Ouço sempre Miguel Cadilhe com muito gosto, mas, como cidadão, preferia ouvi-lo falar dos investimentos que, como representante da API, trouxesse para Portugal").
Finalmente, Bagão e Morais Sarmento vêm mandar calar o Governador do Banco de Portugal (ver Bagão Acusa Banco de Portugal de Ter Favorecido Governos PS e Morais Sarmento acusa Banco de Portugal de excesso de zelo)
No meio de tudo isto continua ainda a confusão do costume, com anúncios de medidas avulsas à saída do autocarro, que são desmentidas na semana seguinte, com Santana a demarcar-se de declarações de ministros seus, com ministros a demarcarem-se de declarações de Santana ou ainda com ministros a usar o direito ao Contraditório para desautorizar outros ministros em matérias da competência dos últimos. O último caso é este: IRC Divide Bagão e Barreto: Ontem, o ministro adjunto para as Actividades Económicas declarou que, caso seja possível, a taxa de IRC deveria descer em 2006 para 20 por cento. O ministro das Finanças defendeu que, antes de descer a taxa, ter-se-ia de averiguar se houve vantagens na descida já verificada de 30 para 25 por cento. "Se não houve, temos de parar, reflectir e não nos precipitarmos", concluiu. (isto no dia da discussão do Orçamento!!!)
Mas o que é que se passa com esta gente? É desorientação? É mau ganhar? Será fair-play? Estarão a tentar a auto-imolação por considerarem injusta a decisão de quem lá os pôs? Quererão eleições? Ou será que estão mesmo a fazer o melhor que podem? E o ex-Presidente da República Jorge Sampaio que ia andar em cima deles onde é que anda? Ainda não voltou do passeio? Quanto tempo mais temos que aturar este desnorte?...
2 Comments:
O tempo mais do que necessário para perceber que a culpa, como sempre, vai morrer solteira. Na boa fé de segundo mandato, Jorge Sampaio decidiu dar o benefício da dúvida a Santana Lopes. «Bolas», terá pensado o PR, «está com tanta vontade de assumir o lugar, o próprio partido assim o decidiu, quem sou eu para negar-lhe o direito que não lhe foi atribuído pelos portugueses?»
Ou então agiu de má fé. «Vou conceder-lhe o desejo de ser PM só para dar a estocada final na coligação que já nasceu defeituosa!», pensou socialisticamente!
Só que enquanto folgam as costas dos sociais-democratas e centristas, o chicote vem bater nos incautos portugueses, que assistem boquiabertos ao desgoverno da Nação. E sempre com a mesma pergunta a pairar: Que mais irá acontecer?
Acabo de me aperceber que me esqueci de pôr aqui mais uma vítima: Constâncio! Sim! Até o Governador do Banco de Portugal, que nos últimos tempos se tinha transformado num personagem unânime, foi questionado por ter opinado sobre a situação económica sem fazer elogios...
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