É mesmo Nabo!
Um sujeito, depois de discursar numa conferência sobre as virtudes inovadoras de multinacionais como a Samsung ou a Saint Gobain, afirma que a inovação em Portugal não deverá passar pelas grandes empresas nacionais mas pelas PMEs. Seria uma situação peculiar no mundo! Quem é o sujeito? Não seria grave se fosse um badameco qualquer da assistência a proferir estas palavras, mas quem o disse foi presidente da PT, é presidente da COTEC e bastonário da Ordem dos Economistas e já tem na mão um bilhete para seguir para a GALP. Chama-se Murteira, o Nabo, pois claro!
Mas ora reparai lá no CV do senhor AQUI. Só não entendo uma coisa: como é que ele faz para ir saltando de uns cargos para os outros? Cá para mim o Nabo sou eu!
Mas ora reparai lá no CV do senhor AQUI. Só não entendo uma coisa: como é que ele faz para ir saltando de uns cargos para os outros? Cá para mim o Nabo sou eu!
Miguel Pinto queimou às 15:30
5 Comments:
A mim, o que mais me impressiona é o pessoal que se põe a dar exemplos estrangeiros não perceber que 70 ou 80% desses exemplos estão assentes em indústria! Mesmo os exemplos de sectores de ponta, como a electrónica e a informática, assentam muitas vezes no hardware. E depois vêm os exemplos na área de software que muitas vezes assentam na exploração de oportunidades criadas ao redor da inovação no hardware. A economia portuguesa de há 20 anos para cá terciarizou-se brutalmente e esse é, para mim, o factor que reduz mais as nossas probabilidades de explorar caminhos inovadores e de gerar valor a sério! Programar há muito quem programe... qualquer um monta uma chafarica e se põe a desenvolver software... Isto é mais uma estratégia de auto-emprego que um cluster de inovação capaz de gerar emprego e riqueza para o país...
Não quero com isto dizer, obviamente, que este tipo de iniciativa não deva ser apoiada... antes pelo contrário! Só não me parece é que seja esse o caminho que nos levará a ter uma ou duas empresas importantes no contexto internacional (excepto se estivermos a falar de sub-sectores muito específicos, como aquele caso da indústria de moldes onde a dimensão não é muito grande, mas chega para se ser um grande player... ainda assim, reforçando o que disse anteriormente, é INDÚSTRIA!), que criem condições para o efeito de follow up e que levem ao reequilíbrio da nossa estrutura produtiva.
Isto ficou uma granda confusão, não ficou? Percebe-se alguma coisa do que eu quis dizer?...
Percebe-se perfeitamente. Basicamente pretendes acabar com o burguesismo terciarista em benefício do proletariado secundário.
Certo?
Como presumo que seja piada, não vou responder...
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